7 de abr. de 2015

SALVE, Ò JORNALISTAS!


                                   "Nosso" jornal atual

Jornalista antigamente tinha que, em primeiro lugar, haver tido a experiência da redação de um jornal impresso. Que soubesse fazer um editorial, soubesse o que é um lead, e que tenha ficado madrugadas à dentro esperando fechar a edição. Pelo menos isso.
Hoje intitulam-se jornalistas qualquer um que tenha ligação com algum meio de comunicação; mesmo que tenha apenas falado em rádio. E uma coisa nada tem a ver com a outra. Radialista e jornalista são funções distintas. Tanto é que existe no Piauí o Sindicato dos Jornalista profissionais e o Sindicato dos Trabalhadores em emissora de Rádio e Televisão.
E o que dizer dos que se acham  "jornalistas" por possuírem um blog, onde colocam fotos, escrevem uma legenda e/ou epenas copiam conteúdos alheios?!
De qualquer sorte, pelo dia do jornalista, parabéns a todos. E quero ilustrar este comentário com nosso jornal "Tribuna do Litoral", que desde o início de 2013 estamos mantendo em circulação na cidade. E aqui destaco a persistência do jornalista Mário Rogério, que é do dono da Rádio Difusora de Teresina, que conosco leva à frente este projeto, para dar à cidade um jornal de fato. 

Homenagem a alguns dos amigos jornalistas da atualidade (à exceção de Cosme Sousa - 1º à direita):Gallas, Renato Bacelar, Zé Luiz, Padinha

Infelizmente o parnaibano não gosta de comprar jornal para ler. Gosta de recebê-lo, gratuitamente, mas não compra, salvo as exceções à regra. 
Talvez dos jornais locais dos qual participei  os que mais venderam tenham sido o jornal "Folha do Litoral" e o "Inovação", este último mimeografado.
No último dia 31 de março completei 40 anos que entrei na redação do "Folha do Litoral", onde comecei a trabalhar como revisor. Meu chefe: professor Antônio Gallas, que me pediu, para testar meus dons "jornalísticos", que escrevesse alguma coisa sobre o golpe militar. Parece mentira. Mas, cumpri a missão. E de lá para cá nunca mais parei. Eu estava começando o ensino médio, no Cobrão. Tenho orgulho da minha profissão. Jornalismo e magistério me fazem feliz. Abracei as duas profissões ainda nos anos 70. Parece que foi ontem. E eu ainda era um adolescente.

Dos jornalistas mais jovens, poucos conhecem esta ferramenta ainda utilizada pelo mestre e jornalista Renato Bacelar.

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