Por
Eudes Barros
Prof. da UFPI – Campus Ministro Reis Velloso
eudesbar@Yahoo.com.br
Você
passa por mim fingindo não me ver, faz de conta que eu não existo, não me dá a
sua atenção, se os meus olhos lhe procuram você muda de direção. Eu me sinto um
homem invisível!
Desconheço
o autor dos versos acima e sei que existem incontáveis homens invisíveis. Mas o que me incomoda é saber que às vezes me
pego praticando exatamente o que os versos acima dizem.
Em certas ocasiões, entro e saio da Caixa Econômica
e observo uma pessoa que fica sentada à porta, maltrapilho, com a mão
estendida. Na maioria das vezes ele está deitado, dormindo, em frente à agência
da Caixa, na Praça da Graça. Mas eu olho para ele e o ignoro. Algumas vezes não
dou nem definição que ele está lá... às vezes lhe dou alguma moeda, mas na
maioria das ocasiões, não. Nunca perguntei se ele precisa de ajuda.
Para mim ele é um homem invisível. Centenas de
pessoas, todos os dias, passam por ele e não o veem também, provavelmente. Aí
eu me pergunto, quantas pessoas agem com essa mesma naturalidade que eu ajo?
Mas
uma vez eu pergunto. Será que nós entendemos o verdadeiro significado de
palavras como Humanidade, Humildade, Misericórdia e Piedade? Onde está o nosso
sentimento fraterno? Onde está o
verdadeiro amor que Jesus Cristo tanto pregou?
O
Evangelho nas páginas do Novo Testamento manda perdoar as faltas alheias de
forma incondicional; amar Deus em vez de temê-lo; amar o próximo, a si mesmo, e
praticar a caridade em todas as suas expressões. Por que será que Jesus
Cristo resumiu toda a vontade de Deus nesses pedidos? Será que essa grande
verdade da vida não está sendo vivida somente de forma teórica. Como cristãos e
cristãs, façamos essa reflexão.
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