4 de abr. de 2015

O HOMEM INVISÍVEL

Por
Eudes Barros
Prof. da UFPI – Campus Ministro Reis Velloso
eudesbar@Yahoo.com.br

Você passa por mim fingindo não me ver, faz de conta que eu não existo, não me dá a sua atenção, se os meus olhos lhe procuram você muda de direção. Eu me sinto um homem invisível!
Desconheço o autor dos versos acima e sei que existem incontáveis homens invisíveis.  Mas o que me incomoda é saber que às vezes me pego praticando exatamente o que os versos acima dizem.
 Em certas ocasiões, entro e saio da Caixa Econômica e observo uma pessoa que fica sentada à porta, maltrapilho, com a mão estendida. Na maioria das vezes ele está deitado, dormindo, em frente à agência da Caixa, na Praça da Graça. Mas eu olho para ele e o ignoro. Algumas vezes não dou nem definição que ele está lá... às vezes lhe dou alguma moeda, mas na maioria das ocasiões, não. Nunca perguntei se ele precisa de ajuda.
 Para mim ele é um homem invisível. Centenas de pessoas, todos os dias, passam por ele e não o veem também, provavelmente. Aí eu me pergunto, quantas pessoas agem com essa mesma  naturalidade que eu ajo?
Mas uma vez eu pergunto. Será que nós entendemos o verdadeiro significado de palavras como Humanidade, Humildade, Misericórdia e Piedade? Onde está o nosso sentimento fraterno?  Onde está o verdadeiro amor que Jesus Cristo tanto pregou?
O Evangelho nas páginas do Novo Testamento manda perdoar as faltas alheias de forma incondicional; amar Deus em vez de temê-lo; amar o próximo, a si mesmo, e praticar a caridade em todas as suas expressões. Por que será que Jesus Cristo resumiu toda a vontade de Deus nesses pedidos? Será que essa grande verdade da vida não está sendo vivida somente de forma teórica. Como cristãos e cristãs, façamos essa reflexão.



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