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Uma força tarefa foi montada para identificar os abatedouros clandestinos no Piauí sob risco de comercialização de carne contaminada.
A Adapi (Agência de Defesa Agropecuária do Piauí), o Conselho Regional de Medicina Veterinária, o Procon e Curadoria do Meio Ambiente estão fazendo um levantamento da situação dos locais que fazem abate dos animais (bovino, ovino, caprino e suínos) e vendem para a população.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Antonio Auro da Silva, afirmou que levantamento parcial aponta que 90% dos abatedouros estão irregulares.
“São locais sem condições de higiene sanitária, sem local específico como instalações de currais, sala de matança e tratamento de dejetos e afluentes. Há risco da população comer carne contaminada”, afirmou o presidente.
Até agora já foram fiscalizados mais de 70 abatedouros no Estado.
Em Teresina, a promotora do Meio Ambiente, Denise Aguiar, informou que somente na capital foram detectados nove pontos irregulares de abate. Ela porém não divulgou os bairros para não comprometer a fiscalização.
“Vamos chamar os proprietários para se adequarem e conversar com as comunidades para escolherem locais apropriadas para os abates. Há risco da população adoecer e o meio ambiente não seja poluído com dejetos exposto a céu aberto”, afirmou a promotora.
Fonte:cidadeverde.com
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