23 de abr. de 2015

Ministério Público sai em diligência para investigar seca na Lagoa do Portinho: "Vamos buscar a verdade"


Na manhã desta quinta-feira (23/04), o promotor Antônio Filgueiras Lobo Neto, titular da 1º promotoria de justiça de Parnaíba se reuniu no Ministério Público da cidade para iniciar as diligências  para investigar as barragens ilegais que estão comprometendo a Lagoa do Portinho. No local estavam reunidos profissionais do Obama, vereadores, Polícia Civil, Militar, professor da Universidade Federal e várias instituições.



De acordo com o promotor, a ação será para saber se existe crime e autuar os responsáveis. “Nós estamos com apoio de muitas instituições e vamos buscar a verdade. Saber se lá existem barragens molhadas ou não. Em qualquer local que existe o crime de acordo com o artigo 302 do processo penal pode acontecer a prisão”, afirmou o promotor.
O vereador Carlson Pessoa que sempre foi um dos responsáveis pela proteção da Lagoa do Portinho, afirmou que os dados que foram repassados pela Secretaria do Meio Ambiente não procede. “A gente agradece ao Ministério Público que vai se deslocar até o local e verificar os verdadeiros problemas. A secretaria afirmou que a lagoa está com 70% da sua capacidade, o que não é verdade, segundo o professor a Lagoa está com 27% de sua capacidade”, disse.

“Já venho monitorando o rio antes e depois da barragem ali vai mais é concretizar os meus estudos porque tem um impacto muito grande. Um leigo que for no local vai ver o quanto de água está faltando. Ainda não consegui entrar no terreno porque precisa de aprovação mas hoje vamos monitorar, sabemos que tem barragens e é isso que vamos atrás”, afirmou o professor Valdeci da Universidade Federal do Piauí.


O comandante do 2º batalhão de Parnaíba, tenente Coronel Costa Lima, destacou que a polícia militar vai acompanhar as diligencias para qualquer momento de intervenção. “Vamos acompanhar o Ministério Público com os principais membros políticos para dar segurança e se houver alguma necessidade vamos fazer intervenção no local”, disse.

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