13 de abr. de 2015

JOVEM É MORTO e família acusa policial militar da Rone

A família de Adriano Silva Sousa, de 24 anos, denunciou à polícia civil que um policial do Batalhão das Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (RONE), estaria envolvido na morte do jovem. O crime aconteceu na noite deste domingo (12/04) por volta de 21h20 no bairro Renascença, zona Sudeste de Teresina.
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Em entrevista na TV Cidade Verde, familiares relataram que Adriano foi surpreendido na porta de casa por um homem em uma moto, que estava armado e escondia o rosto com um capacete. O rapaz foi atingido com dois tiros nas costas, e ao cair, foi alvejado mais duas vezes. Na parede casa da família há marcas de tiros e até o portão foi perfurado por balas.
Antes de morrer, Adriano contou aos familiares que o culpado seria o “Jardel da Rone”. Parentes revelam ainda que Adriano vinha sendo alvo de ameaças e que se algo acontecesse com ele seria culpa do “Jardel da Rone”. A vítima teria brigado com o irmão do policial, e segundo a família, o assassinato seria um acerto de contas.
O caso já está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. Em entrevista à TV, o delegado Francisco Bareta confirmou que o inquérito no caso será aberto. Algumas cápsulas de bala foram apanhadas pela família e serão entregues à delegacia. Pelas cápsulas, a polícia suspeita de que trata-se sobre uma arma de disparo automático ou semiautomático.
O coronel Raimundo Sousa, comandante da Rone, comentou o caso ao vivo. “Recebemos esta notícia com muita tristeza, a gente se solidariza com a dor da família e queremos que nosso comandante, Coronel Carlos Augusto, possa nos ajudar a realizar diligencias para ajudar a polícia civil na investigação. Mas sabemos que a prova cabe a quem acusa”, disse o comandante.
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Questionado sobre o risco de que haja corporativismo no comando, o comandante disse que não dá para desconfiar da perícia. “A polícia militar vai colaborar para que venha à tona o autor ou os autores”, afirmou. Ele completou que nenhum procedimento administrativo será aberto no momento, já que ninguém da família fez denúncia formam à corregedoria. “A competência para esta investigação é da polícia civil”, finaliza.
Publicado Por: Apoliana Oliveira

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