Em três cenários, líder da oposição consolida eleição
Autor: Redação Capital Teresina
Há quase uma década no comando da Ordem, o movimento que pregava o fim da reeleição na OAB ainda não consegue apresentar um nome para disputar o cargo de presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Piauí. Disputas internas entre os advogados Sebastão Júnior e Eduarda Pinheiro, respectivamente secretário e vice-presidenta da Ordem, abriu caminho para o fortalecimento da oposição.
A reedição do nome de Sigifroi Moreno vem carregada de significados, principalmente, a incapacidade do grupo da situação na OAB em se renovar. Após quase 10 anos é difícil conquistar os advogados com o mesmo discurso. Desta vez, os líderes dos movimentos Muda OAB, Aprova OAB e Confia OAB estão enfrentando o mais difícil de todos os adversários numa eleição: o próprio desgaste.
Do outro lado, Celso Barros Neto, que saiu fortalecido das eleições em 2012, lidera um novo grupo composto por jovens advogados. Alicerçados num discurso contrário às interferências políticas na Ordem, Celso é o líder de uma nova corrente de pensamento que propõe a volta da atuação mais forte da OAB, sua independência em relação aos políticos e a democratização do mercado para advogados com o estabelecimento de inciativas que permitam o crescimento de pequenos escritórios."Uma das nossas propostas é colaborar e incentivar a realização de concursos públicos para procuradores nos municípios piauienses", disse Celso Neto ao Capital Teresina.
Oposição aparece com 54% dos votos em pesquisa
O instituto Jales, em parceria com o portal O Olho, divulgou pesquisa de intenção de votos para a OAB-PI. Celso Neto, líder atual dos advogados que fazem oposição às quatro gestões consecutivas do grupo de Marcus Vinícius, surge na casa dos 50% diante dos adversários Sebastião Júnior e Eduarda Pereira.
Uma nova pesquisa divulgada pelo mesmo portal nesta segunda(6) apresenta o cenário de um enfrentamento entre o ex-presidente Sigifroi Moreno e o advogado Celso Neto, pela margem de erro do levantamento estatístico, que é de 5,6%, os dois estariam empatados, respectivamente com 39,66% e 33,67% dos votos.
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