Primeiras chuvas voltam a encher a Lagoa do Portinho, após longa seca

A Lagoa do Portinho está renascendo. Após passar por um longo período de seca, que preocupou os moradores do litoral do Piauí, ela finalmente voltou a encher, mesmo que em ritmo lento.

Há pelo menos quatro meses as notícias não eram das melhores quando se tratava da realidade de um dos cartões postais do estado, que já estava passando por um progressivo e acelerado assoreamento.

Situada na cidade de Parnaíba, a 318 km de Teresina, seu futuro estava ameaçado, até a chegada das chuvas nesses últimos dias na região, que encobriu boa parte da areia e da lama.

Apenas a chegada das chuvas não garantirá que a lagoa continue cheia e regular para receber os turistas e manter seu ecossistema. É necessária a criação de unidades de conservação que restrinjam o uso da lagoa de forma degradante, bem como do aproveitamento e do turismo sustentável do local.

Segundo a SEMAR, medidas emergenciais já foram tomadas, principalmente para preservar todo o ecossistema existente. Entre elas está o desenvolvimento de projetos nas áreas de comunicação e educação ambiental para conscientizar sobre todo o processo de ocupação e estabelecer rotinas de fiscalização permanente em toda a região sobre as ações e atividades humanas.

VEJA NA FOTO O ANTES E DEPOIS DA LAGOA DO PORTINHO

Falta agora a transposição das águas do Parnaíba via canal de irrigação dos Tabuleiros Litorâneos ou a abertura de poucas dunas, que obstruem a passagem das águas do rio Portinho.

SOS LAGOA DO PORTINHONo dia 21 de janeiro, deste ano, aconteceu na Câmara Municipal de Parnaíba, uma audiência pública para a salvar a Lagoa do Portinho.

Estiveram presentes, representantes do Ministério Público, IBAMA, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, líderes e empresários.

Na audiência, foi apresentado que o principal problema seria as condições climáticas do local e que seria necessário alguns anos de inverno constante para o nível da água subir e manter a lagoa cheia.

Fotos: Blog do Pessoa

Publicado Por: Ricardo Caetano