A chegada do período chuvoso muda a paisagem de uma das regiões mais afetadas pela estiagem que assola o estado há pelo menos três anos: a Lagoa do Portinho, que secou completamente em 2014. Embora o nível do reservatório natural ainda esteja baixo, as alterações trazidas pelas precipitações são perceptíveis e acabaram motivando a mobilização de empresários e proprietários de bares e restaurantes localizados próximos à lagoa que denunciaram ao Ministério Público o desvio de águas feito por donos de propriedades rurais da região.
A denúncia levou a reportagem da TV Cidade Verde até um sítio na localidade Brás, a oito quilômetros da Lagoa do Portinho, que estaria acumulando a água em uma espécie de represa de quatro metros de altura. O reservatório estaria sendo abastecido por conta do desvio de um dos rios que abastecem a lagoa e só após estar completamente cheio liberaria o excedente em seu curso natural.
Há informações de que haveria outras estruturas semelhantes em vários sítios da região.
O empresário Aloísio Dias reclama da situação. “Ao meu ver qualquer alteração que seja feita no leito de um rio, riacho ou igarapé sem estudo de viabilidade ambiental, interfere na lagoa e essas águas não estão chegando lá, ou sequer na localidade Olho D’Água. Entramos com a ação para que seja feita a fiscalização com técnicos da Secretaria do Meio Ambiente, Ibama, os órgãos responsáveis. Estamos começando o período chuvoso, se não tomarmos nenhuma providência, as águas vão ficar retidas e só serão liberadas quando estes reservatórios particulares estiverem cheios”, reclama.
Com informações da TV Cidade Verde
redacao@cidadeverde.com
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