O presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Piauí, o cabo Agnaldo, abordou o governador Wellington Dias (PT) após ato religioso com corpo presente, ocorrido último sábado, em homenagem ao segurança de Vinícius Dias, o militar Francisco das Chagas Nunes, e fez um pedido de audiência ao chefe do Palácio de Karnak para tratar, principalmente, sobre a falta do pagamento dos valores correspondentes ao risco de vida da Polícia Militar. A categoria simplesmente não recebe.
“O que pedi hoje para o governador, pelo menos hoje ele vai levar isso para casa dele, é que ele olhe com bons olhos para a Polícia Militar. Porque nós passamos mais de um século só penando nas mãos de maus políticos. E agora chegou a hora. Ele também já foi governador durante oito anos e esqueceu a corporação. Agora está na hora dele olhar com bons olhos. Eu apelei não como policial militar que sou, mas como pai de família. O C. Nunes deixou uma família”, desabafou.
“MILITAR PREFERE FAZER BICO”
O que oferece o governo do Estado à categoria realmente são valores muito pequenos, diante de gastos desnecessários com cargos em comissão dados a políticos, filhos de políticos e outros apaniguados, todos beneficiados por critérios políticos.
“Hoje o policial militar prefere fazer um bico a estar trabalhando no Estado, vendendo sua folga, para não ter que ganhar R$ 65,00, que é um operação planejada que o governo paga e o policial não quer porque tem que ser voluntária, e o policial prefere ir para o bico e ganhar entre R$ 800 a R$ 1.200,00, que é superior a essas planejadas, e que muitas das vezes a gente passa de dois a três meses para receber”, revela.
“JURAMENTO ARCAICO”
O cabo Agnaldo também criticou o juramento militar que determina que a categoria tem que dar a vida para defender os cidadãos. Porém, no Piauí, não recebem para isso, segundo o PM. “Nós fizemos um juramento. Um juramento arcaico, que hoje não serve mais para nós, que é o de defender a sociedade mesmo que seja com risco da própria vida. E que risco é esse, se a Polícia Militar não recebe risco de vida?”, indagou. “Veja ai o caso do C. Nunes [segurança do filho do governador], deu a vida em cumprimento do dever legal”, exemplificou.
RISCO DE VIDA É DE SOMENTE R$ 670,00. POR QUE NÃO PAGAR ENTÃO?
A negociação para que a Polícia Militar do Piauí, que exerce um dos mais importantes trabalhos do Estado, o da segurança ostensiva, de front, de combate e prevenção, iniciou ainda no ano passado, no governo Zé Filho (PMDB), mas até agora não saiu do papel. O valor pedido corresponde a R$ 614,00, ou 30% do subsídio do soldado, a ser pago para toda categoria. “É uma quantia insignificante para cada policial militar”, diz, com razão.
PEDIDO DE REUNIÃO
Em sua conversa com o governador Wellington Dias, cabo Agnaldo disse que pediu audiência para o mais rápido possível, com o objetivo de tratar sobre a Polícia Militar do Estado. “Eu pedi também para que ele se sentasse com as associações. Ele disse que iria sentar. Ele falou que recebeu o Estado agora e que vai procurar um tempinho para gente sentar e conversar sobre as causas da Polícia Militar”, repassou.
Ao todo são cerca de oito associações. “Vou pedir uma reunião urgente com todas elas e vamos pedir uma reunião no Palácio de Karnak esta semana com o senhor governador Wellington Dias, para tratar sobre esse risco de vida que nós não temos. Eu saio de casa e minha família sabe a hora que eu vou sair, mas não sabe se eu retorno. Está aí o amigo soldado C. Nunes”, voltou a exemplificar.
“O que pedi hoje para o governador, pelo menos hoje ele vai levar isso para casa dele, é que ele olhe com bons olhos para a Polícia Militar. Porque nós passamos mais de um século só penando nas mãos de maus políticos. E agora chegou a hora. Ele também já foi governador durante oito anos e esqueceu a corporação. Agora está na hora dele olhar com bons olhos. Eu apelei não como policial militar que sou, mas como pai de família. O C. Nunes deixou uma família”, desabafou.
“MILITAR PREFERE FAZER BICO”
O que oferece o governo do Estado à categoria realmente são valores muito pequenos, diante de gastos desnecessários com cargos em comissão dados a políticos, filhos de políticos e outros apaniguados, todos beneficiados por critérios políticos.
“Hoje o policial militar prefere fazer um bico a estar trabalhando no Estado, vendendo sua folga, para não ter que ganhar R$ 65,00, que é um operação planejada que o governo paga e o policial não quer porque tem que ser voluntária, e o policial prefere ir para o bico e ganhar entre R$ 800 a R$ 1.200,00, que é superior a essas planejadas, e que muitas das vezes a gente passa de dois a três meses para receber”, revela.
“JURAMENTO ARCAICO”
O cabo Agnaldo também criticou o juramento militar que determina que a categoria tem que dar a vida para defender os cidadãos. Porém, no Piauí, não recebem para isso, segundo o PM. “Nós fizemos um juramento. Um juramento arcaico, que hoje não serve mais para nós, que é o de defender a sociedade mesmo que seja com risco da própria vida. E que risco é esse, se a Polícia Militar não recebe risco de vida?”, indagou. “Veja ai o caso do C. Nunes [segurança do filho do governador], deu a vida em cumprimento do dever legal”, exemplificou.
RISCO DE VIDA É DE SOMENTE R$ 670,00. POR QUE NÃO PAGAR ENTÃO?
A negociação para que a Polícia Militar do Piauí, que exerce um dos mais importantes trabalhos do Estado, o da segurança ostensiva, de front, de combate e prevenção, iniciou ainda no ano passado, no governo Zé Filho (PMDB), mas até agora não saiu do papel. O valor pedido corresponde a R$ 614,00, ou 30% do subsídio do soldado, a ser pago para toda categoria. “É uma quantia insignificante para cada policial militar”, diz, com razão.
PEDIDO DE REUNIÃO
Em sua conversa com o governador Wellington Dias, cabo Agnaldo disse que pediu audiência para o mais rápido possível, com o objetivo de tratar sobre a Polícia Militar do Estado. “Eu pedi também para que ele se sentasse com as associações. Ele disse que iria sentar. Ele falou que recebeu o Estado agora e que vai procurar um tempinho para gente sentar e conversar sobre as causas da Polícia Militar”, repassou.
Ao todo são cerca de oito associações. “Vou pedir uma reunião urgente com todas elas e vamos pedir uma reunião no Palácio de Karnak esta semana com o senhor governador Wellington Dias, para tratar sobre esse risco de vida que nós não temos. Eu saio de casa e minha família sabe a hora que eu vou sair, mas não sabe se eu retorno. Está aí o amigo soldado C. Nunes”, voltou a exemplificar.
Repórter: Rômulo Rocha
Publicado Por: Apoliana Oliveira
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