De acordo com o jornal, o promotor de Justiça do Consumidor Gilberto Nonaka deu prazo de 15 dias para que a Sabesp explique as distorções nas tarifas de consumidores que sofreram cortes no abastecimento, mas tiveram aumento nas contas. O objetivo é descobrir se está havendo cobrança pelo ar que chega ao hidrômetro antes de o fornecimento ser restabelecido como se fosse água potável. Dúvida é se a passagem do ar poderia alterar a medição do consumo.
Se o Ministério Público constatar cobrança indevida, a Sabesp deverá ser alvo de uma ação civil pública por desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor e danos morais, patrimoniais, coletivos e difusos.
Segundo a companhia, 22% dos clientes na região metropolitana de São Paulo não reduziram o consumo de água em janeiro, mesmo com a entrada em vigor da multa de até 50% na conta.
Em nota, a Sabesp disse que fornecerá as informações solicitadas ao Ministério Público e que “garante que a redução da pressão não afeta a medição” dos hidrômetros. A empresa também afirmou que os aparelhos são projetados para registrar apenas o volume de água e são certificados pelo Inmetro.
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