De uns tempos para cá os políticos do Piauí tem-se ufanado da estreita, bem próxima relação com os últimos presidentes da República. Fernando Henrique foi duas vezes, Lula idem e Dilma já está no segundo mandato e os três chamam pelo pré nome os governadores e algumas lideranças. Portanto, além das relações formais entre chefes de governo e representantes políticos parece ficar um forte relacionamento pessoal. Mesmo assim não se tem visto o Estado do Piauí tirar proveito administrativo desta realidade. Do governo Lula para cá, portanto, dos 12 anos para cá, não há qualquer estruturante feita para o Piauí e, também, nem se anuncia para o futuro próximo. Bem diferente, nadam de braçadas em cima do desenvolvimento os vizinhos Ceará e Maranhão. Já se vai um mês da nova gestão – a terceira do PT – e o que se espera agora são benefícios objetivos em favor do real desenvolvimento do Estado. Ontem, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab passou por Teresina em visita administrativa, portanto, oficial e, nessa condição, com ouvidos atentos para receber as solicitações. Do governador Wellington Dias e dos prefeitos das duas maiores cidades do Estado, Firmino Filho, em Teresina e Florentino Neto, em Parnaíba, Gilberto Kassab ouviu discursos sobre projetos voltados para a mobilidade urbana, saneamento e habitação. Pois bem: dentro de poucos dias se vai verificar se esta visita não resultará em mais uma das muitas que ocorreram no passado sem resultados palpáveis. É preciso apenas que se busque saber se essa situação de ausência de intervenções federais no Estado é resultado de desprestígio dos piauienses na cúpula federal ou má colocação dos pleitos, pulverização dos pedidos, falta de prioridade bem definida, enfim, de uma ação mais determinada e eficiente dos gestores daqui. (Portalaz)
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