Victória Maria acaba de completar 18 anos e seu quarto mostra que ali vive alguém que realmente se dedica aos estudos. O ambiente arejado é cercado por livros e a mesa de estudos fica em frente a uma janela, onde a luz e a paisagem inspiram concentração.
Quem conversa com ela já sente sua determinação. É uma mistura de meiguice com força de vontade, parece tímida e é muito objetiva. Nascida na cidade de Picos, 308 km de Teresina, ela é uma dos 250 brasileiros que conseguiram atingir a nota máxima na redação do Enem (Exame nacional do Ensino Médio). Filha mais velha, tem dois irmãos mais novos. Seu pai é bancário e sua mãe empresária, e ambos dão total apoio aos estudos da filha, que aos 14 decidiu por conta própria mudar para Teresina, procurar se qualificar melhor para os testes que estariam por vir e conquistar um sonho: cursar medicina.
O sonho de Victória Maria está bem próximo, quase certo. Atualmente ela mora em um apartamento que divide com mais duas pessoas na Zona Leste de Teresina e cursou todo ensino médio no Colégio Lerote. Em entrevista ao 180, ela afirmou que teve que seguir uma rotina puxada de estudos, mas que agora está super satisfeita com o resultado de tanto esforço. “Tudo valeu muito a pena”, diz ela com um sorriso no rosto, apesar de que, segundo ela, a ‘ficha ainda não caiu’.
UMA HISTÓRIA DE DETERMINAÇÃO
Desde pequena Victória já demonstrava tanto interesse pelos estudos, que chegou ao ponto de sair de casa, em busca de melhores oportunidades. “Comecei a estudar aos três anos, em Picos, e fiquei num escola até terminar o 8º ano, então resolver concluir o ensino fundamental em Teresina, porque eu queria me aprofundar mais nos estudos, e imaginei que aqui seria melhor. Eu pedi para os meus pais para vir para a capital, eles queriam que eu viesse só quando começasse o ensino médio, mas eu precisava de uma fase de adaptação e eu preferia passar por esta fase logo, para quando eu começasse o ensino médio, estivesse tudo tranquilo. No começo meus pais resistiram, mas depois me apoiaram”, afirmou.
Desde pequena Victória já demonstrava tanto interesse pelos estudos, que chegou ao ponto de sair de casa, em busca de melhores oportunidades. “Comecei a estudar aos três anos, em Picos, e fiquei num escola até terminar o 8º ano, então resolver concluir o ensino fundamental em Teresina, porque eu queria me aprofundar mais nos estudos, e imaginei que aqui seria melhor. Eu pedi para os meus pais para vir para a capital, eles queriam que eu viesse só quando começasse o ensino médio, mas eu precisava de uma fase de adaptação e eu preferia passar por esta fase logo, para quando eu começasse o ensino médio, estivesse tudo tranquilo. No começo meus pais resistiram, mas depois me apoiaram”, afirmou.
DISCIPLINA ACIMA DE TUDO
Victória afirma que a escola, Lerote, foi muito importante para o resultado, e que disciplina tanto em casa como na escola são essenciais para quem deseja obter bons resultados nos estudos. “A escola sempre ofereceu uma carga horária muito pesada, que me obrigava a estudar, tinha prova toda semana, prova quase todo dia, simulado. Minha vida se resumia a isso: ir para escola de manhã, a tarde eu estudava em casa e a noite aula na escola de novo. Mas tudo valeu a pena”, afirmou sem reclamar.
Victória afirma que a escola, Lerote, foi muito importante para o resultado, e que disciplina tanto em casa como na escola são essenciais para quem deseja obter bons resultados nos estudos. “A escola sempre ofereceu uma carga horária muito pesada, que me obrigava a estudar, tinha prova toda semana, prova quase todo dia, simulado. Minha vida se resumia a isso: ir para escola de manhã, a tarde eu estudava em casa e a noite aula na escola de novo. Mas tudo valeu a pena”, afirmou sem reclamar.
UMA ROTINA DE ATLETA
NÃO ABANDONOU A VIDA PESSOAL
“Final de semana nunca deixei de sair com minhas amigas porque tinha que estudar até tarde. Final de semana eu sempre descansava, sábado a noite eu sempre saía, quando minhas amigas chamavam para o cinema, sair para comer, programas leves”, disse.
“Final de semana nunca deixei de sair com minhas amigas porque tinha que estudar até tarde. Final de semana eu sempre descansava, sábado a noite eu sempre saía, quando minhas amigas chamavam para o cinema, sair para comer, programas leves”, disse.
“Nunca deixei de usar às redes sociais, mas eu avaliava os momentos certos de usar, a mesma coisa com o celular e WhatsApp, eu desconectava a internet quando eu estudava para não atrapalhar. Me desconcentro com barulho, então tinha que ter um ambiente propício ao estudo”, completou.
EXPECTATIVA COM O RESULTADO
O resultado do Enem que deixou muito gente à beira de ter um ataque de nervos, também deixou ansiosa a estudante nota 1000 do Piauí. “O resultado demorou muito a sair, e todo dia eu me pergunta se não iria sair. Quando chegava o dia, mudava a data e todos me pediam calma. Eu estava ansiosa. No dia que saiu o resultado mesmo, eu não conseguia ver no computador, nem no celular. Só consegui ver no celular de um amigo, levei um susto e fiquei tão emocionada que joguei o celular. Meus pais ficaram felizes e disseram que sempre acreditaram em mim”, confessou.
O resultado do Enem que deixou muito gente à beira de ter um ataque de nervos, também deixou ansiosa a estudante nota 1000 do Piauí. “O resultado demorou muito a sair, e todo dia eu me pergunta se não iria sair. Quando chegava o dia, mudava a data e todos me pediam calma. Eu estava ansiosa. No dia que saiu o resultado mesmo, eu não conseguia ver no computador, nem no celular. Só consegui ver no celular de um amigo, levei um susto e fiquei tão emocionada que joguei o celular. Meus pais ficaram felizes e disseram que sempre acreditaram em mim”, confessou.
UMA DAS 250 QUE TIRARAM 1.000: ENTRE 6 MILHÕES
“Ainda não caiu a ficha, mas me sinto muito feliz. Quando a gente consegue um resultado deste, vemos o tanto de coisa que está por trás disso, como professores maravilhosos, que foram como amigos e os colegas de classe me receberam muito bem. Achei muito estranho o assédio no começo, pois pensava que ninguém ia saber, mas depois, todo mundo já sabia. Eu fiquei muito feliz pelo reconhecimento, não esperava, mas está ótimo”, afirmou sobre a repercussão que teve.
“Ainda não caiu a ficha, mas me sinto muito feliz. Quando a gente consegue um resultado deste, vemos o tanto de coisa que está por trás disso, como professores maravilhosos, que foram como amigos e os colegas de classe me receberam muito bem. Achei muito estranho o assédio no começo, pois pensava que ninguém ia saber, mas depois, todo mundo já sabia. Eu fiquei muito feliz pelo reconhecimento, não esperava, mas está ótimo”, afirmou sobre a repercussão que teve.
Publicado Por: Jhone Sousa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.