O Piauí está entre os quatro Estados da região Nordeste onde houve aumento no número de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza. Ao todo, 290.638 piauienses foram considerados miseráveis no ano de 2013. Em 2012, esse número era de 272.184 pessoas.
De acordo com as informações divulgadas recentemente no Banco de Dados do Ipea, desde 2008 havia queda no número de miseráveis no Piauí. Essa sequência foi interrompida no ano passado, quando foram incluídos 18.454 piauienses na faixa dos extremamente pobres.
O Ipea considera a linha de extrema pobreza a partir da estimativa do valor de uma cesta de
alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa, com base em recomendações da Organização das Nações Unidas para e Agricultura e Alimentação e da Organização Mundial de Saúde. Para o Governo Federal, a classificação é pela renda. Quem ganha até R$ 81,00 ou possui renda familiar de até R$ 324,00 é considerado extremamente pobre.
Além do Piauí, Alagoas, Maranhão e Paraíba também aumentaram o número de miseráveis em 2013 na região Nordeste. Em todo o Brasil, mais 12 Estados seguiram a mesma tendência: Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Os dados do Ipea, que foram atualizados no dia 30 de outubro e eram mantidos sob sigilo durante as eleições, mostraram o aumento no número de miseráveis no Brasil pela primeira vez em dez anos. Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013), o instituto calculou que o número de pessoas extremamente pobres passou de 10,081 milhões, em 2012, para 10,452 milhões, em 2013, um acréscimo de 371.158 pessoas.
Edição Jornal da Parnaíba
Fonte: Portal O Dia
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