Recebo da leitora T. M. a seguinte mensagem. Leiam. Volto em seguida.
Prezado Reinaldo Azevedo,
eu voto no colégio Rio Branco, em frente e o Sion. Quando chegou minha vez de votar, no primeiro turno, a mesária me pergunta se eu já havia votado. Eu disse que não. Ela chamou o fiscal e me conduziu para a coordenadora-geral porque lá constava que eu já havia votado.
Sumiram com meu título eleitoral. No final, exigi 2a. via do meu título e certidão de quitação eleitoral, já que sou aposentada (ELA CITA O ÓRGÃO PÚBLICO PARA O QUAL TRABALHOU) e preciso da quitação, senão não recebo meus proventos.
Esperei por duas horas lá, até chegar minha segunda via e a quitação. E disse que eu só sairia de lá após ter votado.
Não sei como fizeram, mas o fiscal me conduziu à sala de votação e consegui votar. Tenho o comprovante da certidão de quitação eleitoral, datada do dia 05 outubro.
Esta é a prova.
É preciso sim, que o PSDB exija apuração das urnas.
Atenciosamente,
T.M
Voltei
T. M. manda nome, sobrenome, RG, CPF e órgão público do qual é aposentada. Eis aí um caso. Se ela estiver falando a verdade — e por que mentiria? —, a questão é grave. Se constava que ela já tinha votado, então o comando eletrônico do seu voto — o número que libera a urna — já tinha sido acionado. Como é que ele foi acionado uma segunda vez? O mesmo número, então, teria de permitir dois votos.
T. M. manda nome, sobrenome, RG, CPF e órgão público do qual é aposentada. Eis aí um caso. Se ela estiver falando a verdade — e por que mentiria? —, a questão é grave. Se constava que ela já tinha votado, então o comando eletrônico do seu voto — o número que libera a urna — já tinha sido acionado. Como é que ele foi acionado uma segunda vez? O mesmo número, então, teria de permitir dois votos.
É evidente que isso tem de ser apurado. E com rigor. Os dados estão à disposição do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que cuida do assunto no PSDB.
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