O Ministério Público Federal (MPF) afirma que pelo menos R$ 300 mil foi apreendido no estado e que pode estar ligado diretamente à compra de votos, 25 pessoas foram presas em flagrante com dinheiro e material de campanha, mas foram liberadas após pagarem fiança, já que a lei permite liberação. Os acusados vão responder na justiça.
Segundo o procurador Kelston Lages, o MPF está atento aos casos. “Há uma demonstração inequívoca que, no estado do Piauí, boa parte da classe política ainda insiste em fazer campanha com abuso do poder político, e especialmente no poder econômico, na modalidade de compra de voto, essa é uma atitude reprovável e as instituições de controle, no uso de suas atribuições vai dar a resposta devida, através do ajuizamento de ações criminais, e através de aços civis eleitorais, afastar o mandato dessas pessoas que conseguiram se eleger dessa forma
As apreensões aconteceram em pelo menos 29 municípios piauienses. São eles:
Acauã
Baixa Grande do Ribeiro
Barras
Barro Duro
Bocaina
Canto do Buriti
Cocal
Conceição do Canindé
Corrente
Elesbão Veloso
Floresta do Piauí
Floriano
Gilbués
Inhuma
João Costa
Miguel Alves
Morro do Chapéu
Oeiras
Palmeirais
Parnaguá
Picos
Piripiri
Redenção de Gurgueia
São João da Canabrava
São Pedro do Piauí
São Raimundo Nonato
Simões
Teresina
Valença
Acauã
Baixa Grande do Ribeiro
Barras
Barro Duro
Bocaina
Canto do Buriti
Cocal
Conceição do Canindé
Corrente
Elesbão Veloso
Floresta do Piauí
Floriano
Gilbués
Inhuma
João Costa
Miguel Alves
Morro do Chapéu
Oeiras
Palmeirais
Parnaguá
Picos
Piripiri
Redenção de Gurgueia
São João da Canabrava
São Pedro do Piauí
São Raimundo Nonato
Simões
Teresina
Valença
Em todos os casos, haverá abertura de inquérito na Polícia Federal e a possível cassação do diploma ou do registro dos candidatos envolvidos. “O Ministério Público vai requerer a retirada dos mandatos dos que foram eleitos, especialmente naqueles casos em que for constatado, em flagrante até, já que foram muitos casos. Nas eleições de 2014 ficou caracterizada a preponderância do abuso econômico na modalidade de compra de voto, dentro dessa quantidade de apreensão de recursos, prisões de pessoas. Diante dessa circunstância, não há alternativa a não ser o Ministério Público levar à Justiça Eleitoral o questionamento dessas candidaturas. Isso vai passar pro um aprofundamento das investigações, verificar a lista de eleitores, o farto material apreendido”, concluiu o procurador.
Repórter: Jhone Sousa
Publicado Por: Jhone Sousa
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