Carlos Newton
Foi um fim de semana muito especial para Michel Temer, o vice-presidente da República nem consegue dormir direito desde sexta-feira, quando leu a reportagem-denúncia da revista Veja. E seu pensamento vem se dividindo entre euforia e depressão, num vaivém infernal.
Não é para menos. Se Dilma Rousseff ganhar, tudo ótimo, o futuro de Temer estará garantido e pela primeira vez o veterano político paulista terá condições concretas de sonhar com a Presidência da República. Ele sabe que o impeachment da presidente Dilma tornar-se-á inevitável e ele próprio será, nos bastidores, o principal articulador das manobras para tirar o PT do Planalto/Alvorada e entregar o Poder ao PMDB.
Temer sabe que as denúncias que pesam contra a presidente da República e a cúpula do PT estão se acumulando, são muito mais graves do que o caso do mensalão. E como o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef só têm direito aos benefícios da delação premiada se falarem a verdade, é perda de tempo duvidar da veracidade de seus depoimentos.
Desta vez, o processo inicial não correrá no Supremo. O juiz federal Sérgio Moro somente encaminhará os autos a Brasília quando forem incriminados os parlamentares e governantes envolvidos, entre os quais inevitavelmente estará a atual presidente da República. E isso muda tudo, porque o processo chegará ao Supremo já bem estruturado e o desfecho poderá ser mais rápido.
Não é para menos. Se Dilma Rousseff ganhar, tudo ótimo, o futuro de Temer estará garantido e pela primeira vez o veterano político paulista terá condições concretas de sonhar com a Presidência da República. Ele sabe que o impeachment da presidente Dilma tornar-se-á inevitável e ele próprio será, nos bastidores, o principal articulador das manobras para tirar o PT do Planalto/Alvorada e entregar o Poder ao PMDB.
Temer sabe que as denúncias que pesam contra a presidente da República e a cúpula do PT estão se acumulando, são muito mais graves do que o caso do mensalão. E como o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef só têm direito aos benefícios da delação premiada se falarem a verdade, é perda de tempo duvidar da veracidade de seus depoimentos.
Desta vez, o processo inicial não correrá no Supremo. O juiz federal Sérgio Moro somente encaminhará os autos a Brasília quando forem incriminados os parlamentares e governantes envolvidos, entre os quais inevitavelmente estará a atual presidente da República. E isso muda tudo, porque o processo chegará ao Supremo já bem estruturado e o desfecho poderá ser mais rápido.
E SE DILMA NÃO GANHAR?
É somente uma questão de tempo. Desta vez, Temer realmente pode ver no final do túnel a rampa do Palácio do Planalto. Mas há um grave empecilho: e se Dilma não ganhar a eleição?
Bem, neste caso o futuro de Michel Temer não vale uma nota de três reais. Ele entrará na “Lista dos Desesperados” – os políticos da base aliada que se encantaram com o canto da volumosa sereia e não se candidataram nessas eleições, como Aloizio Mercadante, Miguel Rossetto, Ricardo Berzoini, Rui Falcão e mais alguns aduladores de Dilma Rousseff, que sonhavam em viver eternamente à sombra do Poder.
Por tudo isso, hoje ninguém está torcendo mais por Dilma Rousseff do que Michel Temer. Se ela ganhar, ele será o futuro presidente e terá ao seu lado a mais sensacional primeira-dama do mundo, a bela e doce Marcela Tedeschi, que deixará no chinelo as também inesquecíveis Jacqueline Kennedy, Maria Tereza Goulart e Carla Bruni.
Hoje é o primeiro dia do resto da vida de Michel Temer. Haja coração!
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