13 de out. de 2014
Golpe? Que golpe?
Petistas de alto coturno e toda a raia miúda do partido têm espalhado que está havendo uma tentativa de “golpe político” para evitar a reeleição da presidente Dilma. Essa ideia de golpe se assenta na divulgação de informações sobre o propinoduto criado na Petrobras e exposto pelo ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, tendo o PT como principal beneficiário do dinheiro sujo. O esforço com que se espalha a ideia de um golpe parece uma carta de seguro de quem já se sabe previamente derrotado e, com isso, se dispõe a “melar” o êxito do adversário, inclusive lançando sobre uma eventual vitória tucana as luzes de um golpismo que somente existe em mentes doentias. O que o PT precisa é parar de fazer-se de vítima das circunstâncias em que alguns de seus mais altos dirigentes enredaram a sigla. Não é tarefa fácil, mas é possível, sim, afastar-se do problema. Culpar os tucanos e demais opositores pelas informações colhidas na Justiça é tão-somente um mecanismo que se encontrou para tentar esconder algo que é grande demais para caber em um elenco já reduzido das desculpas esfarrapadas de sempre. Golpismo, como quer querer fazer crer o PT, é uma coisa que nem de longe existe no Brasil atual, porque vai-se às urnas para votar. O golpe que existe é o do eleitor, pelo voto. Simples assim.
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