Esta
expressão é mais do que conhecida por aqueles que têm mais de 50 anos, já são
puxados nos cabelos grisalhos ou completamente brancos. E significa que pessoas
ingratas tem muita facilidade de esquecer o ou um bem que lhe foi feito por
outras. O camarada vem pra sua casa e usufrui de sua hospitalidade e depois num
dia qualquer faz de conta que nunca lhe viu mais gordo ou mais magro. Políticos
na sua maioria têm essa facilidade de esquecer que um dia bateram à sua porta
procurando voto ou lhe abordaram na rua entregando santinhos e prometendo isto
e mais aquilo.
Mas
saindo agora da esfera política e deste movimento das eleições presidenciais,
que graças a Deus estão chagando ao fim, agora, dentro de mais alguns dias vem
Natal e Papai Noel. Mais um pouco, já em 2015, estaremos no velho Carnaval e
dentro de mais uns meses vem Semana Santa e por aí vai. E assim vem aquele
velho costume da gente nem se lembrar mais em quem se votou no ano passado pra
governador, senadores, deputados federais e estaduais. Tudo novo e tudo velho
ao mesmo tempo. Os mesmos. Vão agora esquecer as promessas e as propostas ditas
e juradas na sua frente.
E
a gente fica observando como é fraca a mente humana, principalmente de um povo
que leva tudo na brincadeira as coisas mais sérias. Aquelas coisas que pela
importância deveriam ser tratadas com todo o rigor de raciocínio. Depois vamos colocar
culpa nos outros apontando com o dedo polegar ainda sujo de tinta feito aqueles
velhinhos analfabetos que vem todo mês receber o dinheiro da aposentadoria.
Porque a gente reluta em parecer analfabeto político num momento em que é mais
que necessário mostrar que temos discernimento? Porque a gente reluta em
continuar ignorando as situações de mudança?
Duvido
que dentro de mais alguns dias alguém, eleitor, se lembre em quem depositou
confiança de voto pra presidente, governador, senador, deputados federais ou
estaduais. Duvido que alguém se lembre se realmente fizemos por onde merecer o
governo que vamos ter. Mas certamente todos os brasileiros não estarão
esquecidos do tamanho da surra de gols que a\ Seleção Brasileira levou nessa
Copa do Mundo dentro de casa. Pra quem mesmo? E assim a gente vai levando.
Fingindo de ser cidadão de qualquer jeito. Indo pra frente da urna com aquela
má vontade. Sem saber ou sabendo que votando mal vamos dar oportunidade pra que
aquele mau político tenha chance de fazer da nossa vida gato e sapato.
E
daqui a quatro anos ele, o político, volta com a cara mais deslavada pedindo de
novo seu voto. Certamente que comeu sua confiança feito como quem come doce de
goiaba e esqueceu o pires na janela, aquilo que havia prometido. Agora volta na
mesma pisada procurando mais. Feito rato procurando farelo de comida em cima de
mesa de cozinha mal cuidada. O brasileiro precisa antes de tudo tomar vergonha
na cara. Precisa comprar nessas lojas ditas de artigos importados, um espelho
daqueles bem grandões e todo santo dia se olhar de cima a baixo, da direita pra
esquerda e da esquerda pra direita, de frente e de costas, fazer caretas.
Depois pare pra pensar nas besteiras que eventualmente anda fazendo e que são
muitas. Brasileiro anda se preocupando muito com bobagens nos últimos tempos.
Anda fazendo e promovendo a defesa de coisas, as mais insignificantes. E quando
é chamado a ser responsável se faz de abestado pra lá na frente ser tratado de
analfabeto politico. Porque é assim que ele quer ir passando pra se dar bem na
vida com pouca coisa.
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