Além de indeferir o mandado de segurança, o juiz Dioclécio Sousa da Silva determinou que as investigações prossigam e que a Mesa Diretora do Senado Federal informe quais os servidores que trabalham no gabinete do candidato do PT, com suas respectivas remunerações.
Segundo o advogado Carlos Yuri, da assessoria jurídica da coligação “Piauí no Coração”, o juiz entendeu que é importante a produção de provas para o seguimento da ação.
“Após vocês publicarem a matéria, nós ingressamos com uma ação de investigação judicial que depois foi desmembrada para uma representação. Logo depois eles ingressaram com um mandado de segurança para barrar a produção de provas. Nós ainda não fomos citados sobre essa decisão, mas há um entendimento de que é preciso que sejam produzidas”, disse.
Carlos Yuri afirmou que existem provas de que o senador teria usado servidores do senado para a sua campanha. “A defesa que eles estão fazendo é que o senador apenas apareceu para um evento promovido pela prefeitura de Corrente. Só que as provas mostram que ele usou um avião, custeado com recursos do senado, para ir até a cidade, onde ele participou desse evento da prefeitura, mas também participou de atos políticos. Então foi contada uma meia verdade, pois nesse caso o senado estaria financiando a campanha dele”, disse o advogado.
O TRE-PI aguarda o envio das informações para julgar a ação ajuizada pela coligação em meados de agosto. Se for confirmado o uso de dinheiro público na campanha, o petista poderá ter o registro de candidatura cassado e ainda ser obrigado a pagar multa de até R$ 20 mil.
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