O preço do botijão de gás de cozinha está mais caro, após o reajuste de 6% que começou a valer desde o dia 1° de setembro. Em Teresina, o preço do produto já é encontrado até por R$ 47. Alguns donos de restaurantes e microempresários estudam uma solução para não repassar o aumento para o consumidor.
Segundo a microempresária Nazilda Maria da Conceição, o reajuste é absurdo. Ela, que produz salgadinhos para festas e recepções, chega a usar cinco botijões por vez. “Para quem é empreendedor o gasto é muito alto e eu já quase desisti, pois é aumento do botijão e de vários outros produtos”, falou.
A microempresária Nazilda Maria relatou não saber o que fazer para o reajuste não pesar no bolso do consumidor. “Eu já estou pensando como é que eu vou fazer com os meus clientes, pois eu vou ter que aumentar o valor dos produtos e eu não sei como repassar isso pra eles. É muito complicado, pois terminamos tendo que aumentar o valor dos nossos serviços e o consumidor passa a gastar muito mais com tudo”, contou.
No Piauí existem quatro revendedoras de gás e segundo presidente do Sindicato de Revendedores de GLP, Carlos Wellington, o reajuste é explicado pelo aumento do salário do trabalhador e também do frete do produto, já que ele vem de outros estados. “O gás vem tanto do Maranhão como do Ceará, por isso esse reajuste segundo o frete do produto”, explicou.
Aluísio Sousa, dono de restaurante, usa cerca de 30 botijões por mês e ainda não calculou o impacto desse reajuste no seu bolso, mas mesmo assim não pensa em repassar para os clientes. “Nós vamos ter que segurar os preços, não tem como o clientes pagar por isso agora. Vamos ter que segurar essa despesa. Não temos como colocar essa diferença no cardápio mesmo sendo um grande aumento”, disse.
Fonte: G1
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