Um provérbio persa revela que
“Quando o rato se entende com o gato, o dono do armazém está arruinado”. Eles
existem. Vendem sentenças e laudos periciais, operam mulher de fimose, desviam
merenda escolar. Até remédios falsificam. São os mesmos que contribuem para
eleger um “caga fogo da vida”. Vale para o comércio, vale para a política, vale
para a justiça, vale para tudo.
“O amor faz muito, mas o dinheiro
faz tudo” – um adágio francês. O próprio Cícero já dizia que “Não existe
fortaleza que o dinheiro não possa derrubar”, afirmação equivalente a “Todo
homem tem o seu preço”. Segundo Millôr Fernandes, alguns dão até desconto. A
vida mostra que “Muitas pessoas se esquecem do passado por um bom presente”.
Pessoas esclarecidas sabem que
níveis elevados de corrupção podem comprometer o desenvolvimento social e
econômico de um país. O economista hindu J.K. Mehta chegou à conclusão de que
“Subdesenvolvimento é principalmente falta de caráter, e não escassez de
recursos ou de capital”.
Atualmente, nós extrapolamos os
limites da corrupção no país e estamos convivendo com verdadeiras quadrilhas do
crime. Mas o que me preocupa é a nossa hipocrisia: Não sei de nada, não
desconfio de nada, os outros também roubaram, a culpa é do motorista, o culpado
é o meu assessor. “A impunidade é um convite a crimes maiores”. Os bandidos
travestidos de políticos estão dilapidando um patrimônio que é de todo
brasileiro – a Petrobrás, com a nossa conivência, à sombra da nossa
complacência, com os nossos aplausos. Enfim, assisto a todos esses desmandos
com submissão e ainda tenho a coragem de dizer “Um erro não justifica o outro”.
Eudes Barros
Mestre em Administração
Prof. Da UFPI – CMRV
eudesbar@yahoo.com.br
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