A presidente Dilma Rousseff (PT) teria reagido com palavras impublicáveis ao saber da notícia sobre a apreensão de R$ 180 mil com o motorista do senador Wellington Dias (PT), na cidade de Barreiras (BA). Pelo menos é o que afirma o jornalista Cláudio Umberto em sua coluna publicada neste sábado (13/09) no Jornal Meio Norte. Ainda segundo o colunista, o senador petista ficou de “orelhas ardendo” com a dita bronca levada por ele da presidente Dilma.
Cláudio Humberto foi duro em suas afirmações sobre o caso envolvendo Wellington, que disputa o governo do Estado, após já ter governado do estado por oito anos.
“A apreensão pela Polícia Rodoviária Federal de R$ 180 mil com o motorista do senador Welington Dias (PT-PI), em Barreira (BA), acendeu a luz vermelha no Tribunal Superior Eleitoral. Diante do rigor da fiscalização nos aeroportos, os políticos estão usando as estradas para circular dinheiro de 'caixa 2'. O TSE deve pedir blitzen frequentes nas rodovias que saem de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília”, escreve o colunista.
Ele lembra que o uso de aviões para transporte de valores oriundos de “caixa 2” é evitado desde que o assessor do deputado José Guimarães (PT-CE) foi preso com dólares na cueca. “O senador petista Welington Dias negou que o dinheiro apreendido fosse dele, e ainda insinuou que era do humilde funcionário. Wellington Dias culpou o atual governador do Piauí, Zé Filho, pelo vazamento da apreensão do dinheiro. Mas a imprensa é que descobriu”, diz, comentando sobre a resposta dada pelo senador piauiense após a divulgação do caso.
Cláudio Humberto é claro do dizer que a presidente Dilma Rousseff – ela que já anda às tantas com a delação de Paulo Roberto Costa sobre o escândalo dentro da Petrobras – não reagiu nada bem quando soube sobre a apreensão do dinheiro. “As orelhas de Wellington Dias arderam”.
Até mesmo a divulgação das imagens do dinheiro escondido debaixo do banco traseiro do veículo gerou incômodo, só que ao ministro da justiça, José Eduardo Cardoso. Porém as imagens acabaram sendo vazadas pela rapidez do fotógrafo Jadiel Luiz, do blog Sigi Vilares.
Foto do dinheiro debaixo do banco não agradou a presidente
SOBRE A APREENSÃO
E foram as imagens do dinheiro sendo retirado do esconderijo que mais causaram incomodo. Os 18 maços de R$ 1 mil, com notas de 100 reais, até agora não tem sua origem comprovada. A divulgação de que o carro seria de W.Dias irritou o petista, e foi de fato negada pela PRF por volta de 23h50 pelo Núcleo de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal. Na delegacia, José Martinho Araújo não soube dizer de onde surgiu o dinheiro.
Fotos de Jadiel Luiz/ Sigi VilaresE foram as imagens do dinheiro sendo retirado do esconderijo que mais causaram incomodo. Os 18 maços de R$ 1 mil, com notas de 100 reais, até agora não tem sua origem comprovada. A divulgação de que o carro seria de W.Dias irritou o petista, e foi de fato negada pela PRF por volta de 23h50 pelo Núcleo de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal. Na delegacia, José Martinho Araújo não soube dizer de onde surgiu o dinheiro.
Motorista, que é funcionário do gabinete de Dias, primeiro disse que o dinheiro seria usado como pagamento pela compra de uma fazenda. Depois, para compra de caprinos, e depois, já não sabia mais de nada. Resultado: como transporte de valores não configura crime, ele acabou sendo liberado. Sabe-se agora que o dinheiro foi sacado em uma agência do banco Bradesco de Brasília, e num prazo de 10 dias a polícia da Bahia pretende descobrir a origem do montante.
Quem ficou preso foi Paulo Fernando, motorista do veículo – que está no nome de José Martinho. Ele comprou uma CNH falsa para dirigir para o motorista de Wellington e acabou sendo flagrado na abordagem da Polícia Rodoviária Federal. Como o crime dá prisão, Paulo segue recluso no Complexo Penitenciário de Barreiras. Este, disse em entrevista à equipe do 180 que está na Bahia, que o destino final do dinheiro era a cidade de Floriano, contradizendo o motorista de Wellington, que afirmou que o dinheiro ia para São Miguel do Fidalgo.
José Martinho disse que não sabe quem lhe deu o dinheiro
WELLINGTON NEGA TUDO
“O carro não é meu, consta lá no inquérito, a documentação o delegado fez questão de me mandar, de que o carro pertence ao senhor José Martinho, que está em uma atividade particular. E as pessoas tem a sua vida particular. A pessoa já foi liberada e o veículo, e cabe agora a ele comprovar a origem do recurso”, disse o senador em entrevista à TV Clube. A emissora inclusive virou alvo de uma denúncia crime encaminhada por Dias ao Ministério Público.
“O carro não é meu, consta lá no inquérito, a documentação o delegado fez questão de me mandar, de que o carro pertence ao senhor José Martinho, que está em uma atividade particular. E as pessoas tem a sua vida particular. A pessoa já foi liberada e o veículo, e cabe agora a ele comprovar a origem do recurso”, disse o senador em entrevista à TV Clube. A emissora inclusive virou alvo de uma denúncia crime encaminhada por Dias ao Ministério Público.
O petista negou ainda qualquer conhecimento sobre o fato. “Ele está de férias, e faz a atividade que quiser. É uma pessoa que trabalha em Brasília, é do Piauí, vinha no veículo seu. Com dinheiro que era dele, a empresa tem distribuidoras de bebidas, e vinha fazer o pagamento de uma propriedade que comprou”, finalizou.
Senador afirma que não sabia de nada e que dinheiro não é seu
Em seu programa eleitoral, Wellington acusou ainda a Rede Globo de ser “leviana com a informação”. “Como era de se esperar, a liderança de Wellington Dias em todas as pesquisas, com vitória certa no primeiro, despertou nos adversários as velhas práticas das calúnias e difamações, já que não encontram argumentos para vencer a soberana vontade popular. Na noite de ontem uma informação leviana e inverídica foi divulgada pela Rede Globo. Sem apurar os fatos devidamente, como deve fazer a imprensa responsável e séria, a emissora a apressou-se em dar sua versão ligando Wellington a uma apreensão de veículo e de valores feita no interior da Bahia", afirma a nota veiculada na abertura do programa desta sexta-feira, edição do meio dia.
PF VAI RASTREAR DINHEIRO
O delegado Francisco de Sá, até então o responsável pelo inquérito que investiga a apreensão de uma quantia de R$ 180 mil, afirmou que o caso será repassado para a Polícia Federal que agora irá cuidar do caso. O inquérito deverá ser concluído em até 10 dias e será repassado à Polícia Federal, que irá rastrear a conta da qual a quantia é oriunda. Na delegacia foi possível notar que as cédulas ainda estavam com o lacre do Banco Bradesco. O delegado confirmou ainda que os dois indivíduos que estavam no veículo inicialmente não souberam argumentar sobre a origem do dinheiro, mas, afirmaram que a quantia não tem ligação alguma com o senador Wellington Dias (PT).
O delegado Francisco de Sá, até então o responsável pelo inquérito que investiga a apreensão de uma quantia de R$ 180 mil, afirmou que o caso será repassado para a Polícia Federal que agora irá cuidar do caso. O inquérito deverá ser concluído em até 10 dias e será repassado à Polícia Federal, que irá rastrear a conta da qual a quantia é oriunda. Na delegacia foi possível notar que as cédulas ainda estavam com o lacre do Banco Bradesco. O delegado confirmou ainda que os dois indivíduos que estavam no veículo inicialmente não souberam argumentar sobre a origem do dinheiro, mas, afirmaram que a quantia não tem ligação alguma com o senador Wellington Dias (PT).
COLUNA TEM REPERCUSSÃO EM TODO PAÍS
Publicada desde a década de 90, a coluna do Jornalista Cláudio Humberto é termômetro das movimentações na Esplanada dos Ministérios e até mesmo, Palácio do Planalto adentro. Dono de furos como casos sobre o deputado Luis Eduardo Magalhães, o suposto romance de Marta Suplicy e seu assessor, pioneiro no caso da máfia dos bingos, que culminou na demissão do ex-ministro Rafael Greca.
Publicada desde a década de 90, a coluna do Jornalista Cláudio Humberto é termômetro das movimentações na Esplanada dos Ministérios e até mesmo, Palácio do Planalto adentro. Dono de furos como casos sobre o deputado Luis Eduardo Magalhães, o suposto romance de Marta Suplicy e seu assessor, pioneiro no caso da máfia dos bingos, que culminou na demissão do ex-ministro Rafael Greca.
Hoje a coluna Poder, Política e Bastidores é reproduzida em quase 40 jornais pelo país, entre eles o próprio Jornal Meio Norte, e páginas como Diário do Poder (Brasília), Tribuna do Norte (Natal), Jornal de Uberaba (Minas Gerais), Gazeta de Alagoas, Jornal da Manha (Rio Grande do Sul), além de ser reproduzida na Rádio Bandeirantes, onde Cláudio Humberto é comentarista.
Publicado Por: Apoliana Oliveira
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