13 de set. de 2014

EXCLUSIVO: Preso diz que R$ 180 mil iriam para Floriano


A cidade de Barreiras, localizada a 870 quilômetros da capital Salvador, ainda está sob o impacto da apreensão da quantia de R$ 180 mil ocorrida no final da manhã desta quinta-feira (11). A coisa é maior ainda por conta da forma nebulosa como seu deu. Um carro vindo de Brasília com destino ao interior do Piauí, sendo guiado no primeiro momento pelo motorista do senador Wellington Dias (PT), candidato ao governo, e logo em seguida por um jovem que comprou uma carteira falsificada no entorno da capital do país, um dos lugares mais perigosos do Brasil e do Mundo.
O nome do jovem é Paulo Fernando de Sousa, que comprou por R$ 1.000,00 uma carteira falsificada em Águas Lindas, no Goiás, e por conta do cansaço do motorista do senador Wellington Dias (PT), José Martinho Ferreira de Araújo, assumiu o volante próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do município de Barreiras. Deu azar, foi preso e encontra-se no Complexo Policial da cidade, sem data certa para ser solto.
180 teve acesso a ele na delegacia. Cansado, e ao lado de outros presos, ele deu uma versão diferente para a viagem. Disse que o destino final era Floriano. “Onde vocês iriam parar?”. “Floriano”, respondeu. “Então o destino final era Floriano?”. “Sim”, confirmou. “E o dinheiro?”. 'Não sei para quem era'. A declaração, feita perante um Policial Civil, contradiz o que disse o motorista de Wellington Dias, que alegou, ao ser flagrado pela PRF, que o dinheiro era para comprar uma fazenda no município de São Miguel do Fidalgo, no Piauí.
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ADVOGADO DOS 'CLAUDINO' SE APRESENTA COMO DEFENSOR DE JOVEM

Quem auxilia na defesa do jovem Paulo Fernando de Sousa é o advogado ligado ao Grupo Claudino há mais de 15 anos, Geraldo Nunes. Ele atua nas causas ligadas ao Armazém Paraíba do município. Arredio, não quis dar informações, gravar entrevistas, ser fotografado, nem repassar qualquer detalhe que fosse.

Geraldo Nunes (à esquerda) é ligado há anos com grupo Claudino; delegado quer finalizar inquérito em 10 diasGeraldo Nunes (à esquerda) é ligado há anos com grupo Claudino; delegado quer finalizar inquérito em 10 diasQuem também está na defesa do jovem é Roberto Carlos Lopes Barreto. Ele admitiu que a situação é complicada. Paulo Sousa foi preso com base no Artigo 304 do Código Penal, por uso de documento pessoal falsificado e pode pega de 2 a 6 anos de prisão. O inquérito que apura o caso é o de número 301/2014. O delegado responsável, Francisco de Sá, informou que dentro de 10 dias remete o inquérito finalizado à Polícia Federal. E aqui começa o rastreamento do dinheiro. 
(REPÓRTERES: Manoel José e Rômulo Rocha - Direto de Barreiras (BA)

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