3 de set. de 2014

DISPUTA ACIRRADA: crescimento de Zé Filho leva a eleição de Governador do Piauí para o 2º turno


As notícias de jornais e portais dão uma boa amostra de que houve um notável crescimento da candidatura de Zé Filho, tanto no interior do Estado como na capital. 
O número de adesões de prefeitos e vereadores pode não ser uma referência definitiva, mas já se percebe uma reação muito positiva das pessoas, principalmente depois que conheceram melhor o candidato e, de modo particular, tomaram conhecimento de seu programa de governo e gostaram de sua participação nos debates das emissoras de televisão.
Zé Filho consegue 60 por cento de aprovação do eleitor para o seu governo e o índice de rejeição não para de cair. O Governador não mostra o ranço dos velhos políticos, e tem procurado simplificar sua administração, ajustando a máquina para o mandato que se inicia em janeiro. Ele nada fala a respeito, mas suas dificuldades são decorrentes da situação financeira que herdou de seu antecessor. Um assessor mais afoito anda com documentos em mãos que fariam a festa dos adversários, e, de modo singular, do Ministério Público eleitoral, dada a gravidade do assunto.
O mesmo assessor alardeia que somente não passou adiante os documentos que detém porque é amigo pessoal do Secretário onde foi registrado o escândalo. Mas o tagarela insiste em dizer que é um absurdo que o partido de Wilson Martins esteja muito envolvido na campanha do principal adversário, sendo esta a explicação que dá números à diferença entre Zé Filho e o seu candidato a Senador.
Mesmo com essas queixas recorrentes, os assessores de comunicação do governador estão satisfeitos com o desemprenho de Zé Filho, porque ele se encontra acima do patamar de 30 pontos nas intenções de votos, crucial, nesta reta final de campanha, para quem quer levar o pleito para o segundo turno.
Os números mostram que a diferença entre Zé Filho e Wellington, que já foi superior a 35 pontos, hoje é pouco maior que 13, e está caindo em cada rodada de pesquisas. Para as próximas simulações, existe fundada expectativa de que a curva ascendente de Zé Filho se aproxime ainda mais da curva descendente de Wellington Dias.
Confirmando que a eleição de governador não será decidida no 1º turno, a soma dos votos de todos os candidatos já praticamente se aproxima do percentual de Wellington Dias, restando pouco mais de 5 pontos para que Zé Filho assegure sua passagem para o 2º turno. 
O crescimento do "Zé" tem sido constante, e somente no mês de agosto o Governador subiu 12 pontos nas pesquisas de intenção de votos. Até o dia 5 de outubro, pode subir bastante e atingir os 40 pontos. Por outro lado, tem amplas chances de capitalizar os votos dos eleitores de Marina, que não votam em candidaturas do PT, especialmente porque Marina virou o alvo de Dilma e toda a propaganda petista.
Com uma singular situação que se vislumbra para o 2º turno: o eleitor que vota em Dilma pode deixar de votar em Wellington, mas quem vota em Marina dificilmente deixará de votar em Zé Filho. 
Os deputados começaram a correr para mostrar serviço ao Governador. Pensando no governo de 2015. Sem alarde e com pouquíssima estrutura, Zé Filho viabilizou sua candidatura, e pode vencer Wellington Dias.

(Por: Álvaro Gadelha)

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