Intermediado pelo jornalista Amadeu Campos vários temas foram tratados e respondidos pelos candidatos.
No primeiro bloco, candidatos responderam perguntas da produção da TV Cidade Verde e um candidato comentou a resposta. No segundo bloco os candidatos fizeram perguntas de tema livre. No terceiro bloco cada candidato escolheu outro para fazer uma pergunta. No quarto bloco, candidatos escolhiam outro candidato para fazer pergunta. No quinto, os candidatos também escolhiam outro candidato para fazer perguntas livres, mas não podiam repetir o mesmo candidato da quarta rodada. No último bloco os candidatos fizeram suas considerações finais.
Loudes Melo
Imagem: DivulgaçãoLourdes Melo (PCO)
A primeira candidata a responder foi Lourdes Melo. A candidata foi questionada sobre educação. Lourdes disse qeu defende a carga horário para o magistério de 35 horas semanais e salário mínimo de R$ 3.500,00.“Defendo a redução da jornada de trabalho pra 35 horas semanais. A reforma agrária no campo para desenvolver atividades com financiamento”, falou.
Em seguida Mão Santa comentou o assunto e disse que quer ensinar a pescar. “Quando fui governador o trabalho da Adalgisa voltará a ter essa função. Não quero dar o peixe e sim ensinar a pescar. Vou implantar cursos profissionalizantes, centros de produção em todo o Estado.
Lourdes Melo questionou Neto Sambaiba sobre os investimentos na cultura. “Todos os artistas sonham em comercializar sua produção cultural. Temos no Piauí uma academia de letras para explorar talentos. Temos que transformar a Fundação Cultural”, sugeriu Sambaiba.
Lourdes Melo voltou a defender o fim do capitalismo nas considerações finais. “Temos que fazer a revolução pra o fim do capitalismo. Querem abocanhar os cofres do Estado”, criticou.
Daniel Solon
Daniel Solon respondeu sobre saúde pública. Questionado sobre qual a solução para os hospitais, Daniel disse que a solução é o investimento. Propês também que ao invés dos 12% para a saúde sejam destinados 30%.
Imagem: DivulgaçãoDaniel Solon (PSTU)
“Um dos problemas mais visíveis é a saúde sucateada, a superlotação do HUT. É feita uma maquiagem pra tentar esconder a realidade do HUT. É necessário que os investimentos sejam dados para saúde publica e não privada”, disse Solon. Na seqüência, Zé Filho falou sobre a necessidade de buscar recursos para saúde. “Temos que buscar recursos. As ultimam pesquisas mostram que o povo quer mudanças. Estamos preparados para fazer essas mudanças no Piauí”, destacou o governador.
Daniel Solon falou sobre a necessidade de fazer com que os empresários paguem impostos. “O empresários têm que pagar impostos. Sabemos que muitos fazem sonegação fiscal. Temos ainda que suspender a dívida estadual. Nada mudou nos últimos 12 anos”, acredita Solon.
Solon falou do projeto para classe trabalhadora em suas considerações finais. “O meu projeto do Piauí é para classe trabalhadora e outro Piauí. Temos que modificar muita coisa”, destacou.
Neto Sambaiba
Neto Sambaíba respondeu sobre desenvolvimento econômico. O candidato defendeu a implantação da Zona de Processamento de Exportação.
Imagem: DivulgaçãoNeto Sambaiba (PPL)
O candidato Neto Sambaiba falou em seguida sobre o padrão de vida dos piauienses. “A ZPE é pra fazer o processo de industrialização e gerar empregos. Falta infra-estruturar para apoiar a ZPE. Precisamos do Aeroporto internacional e recomeçar o Porto de Luis Correia”, disse. O candidato Neto Sambaiba indagou Maklandel Aquino a respeito a segurança pública.
“A segurança é uma questão social, o Estado tem que ser presente. Isso passa pela geração de trabalho. Tem que realizar concursos para PM e reduzir defasagem. Vamos dar resolutividade”, prometeu.
Durante as considerações finais, Neto Sambaíba também agradeceu. “Agradeço a Deus e ao povo do Piauí. Temos três candidatos que untos somam 65 anos de mandato e não tem mudança na melhoria de vida do povo. Dê oportunidade a quem não teve. Quero devolver o voto com trabalho”, prometeu.
Wellington Dias
Imagem: DivulgaçãoWellington Dias (PT)
Daniel Solon criticou a falta da internet nas universidades. Segundo o candidato é um absurdo uma universidade como a Uespi não possuir internet, o que acaba prejudicando o ensino.Wellington disse que quando assumiu o Governo em 2003 recebeu o estado com dívida de R$ 2,8 bilhões de reais e receita de R$ 1,6 bilhões e que quando entregou o Governo, a dívida era de metade da receita. Dias disse ainda que vai retomar os investimentos em parceria com o governo federal.
No confronto entre Zé Filho e Wellington Dias, o governador questionou ao petista quantos policiais militares o Piauí tinha quando deixou o Governo. Wellingon respondeu que no Governo ele nomeou 6.400 policiais militares e que ficaram mais ou menos este número porque houve reposições no caso de policiais que se aposentaram. "O meu Governo tinha índice de 117 homicídios, uma das menores taxas do país. Em 2013, foram 186 homicídios", disse o petista.
Zé Filho chamou Wellington de mentiroso: "Minha diferença entre o candidato [Wellington] é que eu falo a verdade, e isso o candidato não está acostumado. Ele não chamou sequer 1 mil policiais no seu Governo de 8 anos".
Em resposta Wellington disse que a "verdade sempre prevalece. Isso é balela. O povo percebe que não tem a presença de polícia".
Wellington Dias destacou a importância da infraestrutura para o Estado. “A infraestrutura é essencial para desenvolver o Estado. Queremos prosseguir o que iniciamos com Dilma e Lula. No campo da comunicação, tem um projeto com balões que leva internet aos locais mais remotos”, destacou o petista.
Daniel Solon questionou Wellington Dias como seria a postura do petista a respeito do tratamento dispensado aos servidores.
“Fizemos planos de carreiras e melhoramos a renda. Eu não vou me calar to vendo a hora do Zé negar que é governador. Concordo com o Zé Filho já que ele disse que quer mudança no governo e o povo também quer para valorizar os servidores”, ironizou o petista.
Wellington Dias se dirigiu a Mão Santa e o questionou sobre a seca no semiárido.
“Em minha gestão, consegui a conclusão de 8 barragens. O meu secretario agricultura na épica, Marcelo Castro, fez outros benefícios. Plantou-se milhões de cajueiros. Possibilitou 27 fabricas de castanha”, afirmou.
Nas considerações finais, Wellington Dias disse: “Quero agradecer a Deus, a militância ao eleitor que faz campanha. Agradecer e apresentar propostas. Quero recuperar o que deixamos em andamento e não andou. Acredito na educação, no crescimento econômico. Funcionamento dos serviços”, disse.
Maklandel Aquino
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Maklandel Aquino
Sobre o tema educação, o candidato Maklandel Aquino disse que a área tornou-se um projeto de poder. “A política educacional virou projeto de poder. Grande parte dos políticos quer a manutenção da ignorância, por isso, pergunto se a educação será erradica se o senhor for eleito?”, questionou.Em resposta, Neto Sambaiba disse: “Desenvolvimento sem educação não existe. 600 mil pessoas no Piauí se encaixa nesse perfil. Tem que haver um projeto específico pra zerar o analfabetismo. O Piauí nunca será justo se tiver analfabetismo”, acredita.
Maklandel questionou o governador sobre a segurança no estado. “Há cidades que não têm policial. Temos que encarar essa situação com os com irmãos do Piauí. Estou a no Governo somente há quatro meses. Vamos enfrentar os problemas com os investimentos que precisamos fazer”, afirmou.
Maklandel Aquino também fez as considerações finais. “Não temam a mudança. O estado tem que mudar. O governo é seu. Temos direito a saúde, educação, mobilidade urbana”, lembrou.
Mão Santa
Mão Santa falou sobre o meio ambiente. Mão Santa disse que criou a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e garantiu que vai fazer "funcionar do jeito que sonhou".
Imagem: Carlos Lustosa FilhoMão Santa (PSC)
“Visando beneficiar o Piauí desenvolvemos a área dos alevinos e vários outros. Temos que fazer pesquisa”, explicou. Mão Santa perguntou a candidata Lourdes Melo sobre a situação do Piauí em diversas áreas.
“Desconfio de pessoas que abraçam criancinhas com promessas. Sabemos da falta de valorização dos professores. Valorizar a classe é pegar um salário de R$ 5 mil. Seu governo não pagava o mínimo. Não vai acabar a terceirização”, criticou Lourdes Melo.
Em seguida, Mão Santa criticou o que ele chama de 12 anos de atraso ao se dirigir a Wellington Dias. “Em sua gestão plantaram a mentira, o caos. Eu sou oposição a violência e a barbárie”, disse Mão Santa.
Na sequência, Wellington retrucou. “Vamos ampliar as condições de trabalho, investir em viaturas que não tem. Fazer parceria com governo federal. Criamos a Rone, um comando de pessoas corajosas”, comentou.
Logo depois Mão Santa disparou: “12 anos mentido e muita corrupção. Levou o caos. Você já foi governador e fez muito e quer tirar o Piauí do caos”.
O candidato teve direito de resposta concedido e disparou: “Tive as minhas contas aprovadas. Diferente de quem me atingiu. Foi julgado no STF e condenado e afastado do mandato na ocasião”, rebateu.
Também com direito de resposta concedido, Mão não deixou por menos. “Fui afastado por ter dado remédio aos pobres. A Papuda está lotada de corruptos. Aqui no Piauí vai ter que abrir outra Papuda. O senhor vai colocar o Assis pra ser seu secretario da Fazenda?”, questionou.
Nas considerações finais, Mão Santa disse. “Agradeço a Deus que está me dando oportunidade. Sei que servi o Piauí com a força de Deus. O Piauí está um caos. Quando Mao Santa voltar tudo vai melhorar”, afirmou.
Zé Filho
O governador e candidato à reeleição Zé Filho falou sobre a administrou e foi questionado se concorda com a quantidade de secretarias e cargos comissionados existentes hoje. Zé Filho disse que não concorda e que vai fazer uma reforma administrativa. "Não concordo. 29 secretarias é um exagero, até porque algumas deles fazem a mesma coisa. Governo tem que ser como uma empresa, tem que ser enxuta Vamos fazer uma reforma administrativa no nosso governo, não fizemos ainda por que não tivemos tempo. Estamos há apenas 4 meses no Governo", respondeu.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Zé Filho
Maklandel disse que o governador não reduziu o número de comissionados.O candidato petista questionou Zé Filho sobre helicoverpa. Em resposta, Zé Filho disse que o candidato quis fazer uma pegadinha e que ele não tem vergonha de dizer que não conhece todos os problemas do Estado: " "Não tenho vergonha de dizer isso. Eu falo a verdade, é essa nossa diferença".
Wellington explicou que helicoverpa é uma lagarta responsável pelas perdas das culturas do milho, algodão e soja e atingiu vários municípios do Piauí.
"Eu não preciso me preocupar com lagarta. Lagarta perigosa é quem põe fogo na Secretaria de Saúde", rebateu Zé Filho que aproveitou para perguntar como que Wellington consegue botar a cabeça no travesseiro e dormir sabendo que sua omissão causou a morte de muitas pessoas?", questinou.referindo-se ao caso da barragem de Algodões que rompeu no norte do Estado em 2009.
Wellington negou que seu governo tenha sido negligente: "Eu como governador não planejaria uma ação ou me omitiria para tirar a vida de ninguém".
"O povo não quer mais o governo do PT. O Piauí e o Brasil mostram que querem uma nova chance”, avaliou o governador.
Zé Filho indagou o candidato Daniel Solon como seria a relação dele, se for eleito, com os empresários para gerar emprego.
“Seria uma relação diferente da atual. Eu não iria isentar os impostos e favorecer quem é rico. Enquanto isso, o produtor paga mais impostos”, criticou Solon.
Em resposta, o governador lembrou que “os maiores empresários do Piauí são os micro e pequenos que mais geram empregos”.
O candidato à reeleição, Zé Filho agradeceu pela oportunidade de destacar a propostas para o Estado. “Deus me deu oportunidade de ser governador. Agradeço pela aprovação do meu mandato. Peço oportunidade de ficar 4 anos pra mudar a vida do povo. Mudança que o Brasil esta fazendo e nós também precisamos”, alertou Zé Filho.
Fonte: GP 1
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