Moradores do Conjunto residencial “Colina da Alvorada”, do Programa “Minha Casa Minha Vida”, do governo Federal, vivem há mais de ano na esperança de verem concluídas as obras de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), que foram iniciadas em junho do ano passado, com previsão de conclusão para outubro daquele. Os recursos, oriundos do Ministério da Saúde, são superiores a 200 mil reais, segundo informa uma placa afixada próximo à construção.
De acordo com o líder comunitário, Francisco das Chagas, são mais de 620 famílias que residem no Conjunto, uma média de mais de 3.500 pessoas que clamam por atendimento básico em saúde. “Essas pessoas quando procuram serviço de saúde em bairros vizinhos, como o João XXIII e o Planalto, são discriminadas, porque moram em área descoberta deste tipo de atendimento”, relata.
“Quando a obra foi iniciada em junho de 2013 todos os moradores ficaram alegres e cheios de expectativas que se transformaram em pesadelo. A construção ficou pela metade e ninguém dá nenhuma informação se ela vai ser concluída ou não. Isso é um desrespeito para com a população”, reclama o denunciante, citando que o abandono das famílias é muito grande. Segundo ele, se o posto de saúde estivesse funcionando estaria dando assistência a mais de 3.000 pessoas.
Chagas destaca também a falta de abrigo para os passageiros de transportes coletivos, praças e parques infantis, espaços para a juventude, enfim, os equipamentos sociais que deveriam ser o complemento de todo o conjunto residencial quando é entregue à população.
“Aqui nos finais de semana o transporte coletivo praticamente inexiste, porque fica apenas uma van que não atende às necessidades da população. Pra uma pessoa se deslocar ao centro da cidade, fazer visitas aos familiares é muito complicado”, enfatiza Chagas, lamentando o abandono do Poder Público para com os moradores daquele conjunto.
Fonte:Jornal "Tribuna do Litoral"
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