A discussão dentre os discentes e decentes sobre a segurança
nas universidades, em especial na UFPI (Universidade Federal Do Piauí) é um
assunto que preocupa a todos nós, e já é antigo.Mas esse assunto não pode ser
tratado como se fosse "Reunião de Condomínio", onde todos
"falam" e ninguém "resolve" nada.
Sofremos com a falta de investimento em novas tecnologias, e equipamentos
de segurança em geral, Sem falar na falta de estacionamento adequado e o fato
da área ser de livre acesso facilitando assim a ação dos bandidos. Só pra
comprovar tamanha displicência, no ultimo sábado simulei uma espécie de roubo a
uma moto, ou seja, a minha própria moto. Onde empurrei a mesma de dentro do
campus ate o lado de foram sendo visto toda a cena por dois “seguranças” e
ambos não fizeram nada, absolutamente nada, não houve sequer uma abordagem. De
onde sai do local, sem nenhum problema sequer. E se o fato que eu simulei
realmente acontecer, e um dos veículos (moto/carro) for roubado? Qual câmera de
segurança monitora quem entra e quem sai da instituição? Sendo que a mesma já
foi furtada algumas vezes, de onde levaram data show e ate televisão. Friso também o quadro de vigilantes contratados não corresponderem às reais
necessidades de segurança dos quatro cantos de nossa instituição. Batemos na
tecla, tentando explicar que, não adianta contratar mais pessoal de serviço
terceirizado: “Existe uma diferença entre segurança privada e orgânica. As
empresas que prestam serviço de segurança terceirizado se preocupam apenas com
o lucro, ou seja, os danos aos bens materiais. É preciso que a universidade
tenha seu próprio quadro de seguranças, que se preocupe com o patrimônio e
também com as pessoas”.
Relatos dos próprios alunos que são vitimas de assaltos em
frente à universidade e aos seus arredores é o que mais ouvimos por ai. Próximo
ao ponto de ônibus, por exemplo, criminosos aproveitam quando os estudantes estão
sozinhos para assaltar. A realidade é essa “Nos não nos sentimos seguros” A
Universidade não atende aos nossos pedidos, o que nos indigna, por ter mos que
estar vivenciando essas condições que precisamos enfrentar para conseguir o tão
sonhado diploma.
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