De preferência, não convidem paulistas e Dilma Rousseff para a mesma mesa.
A pesquisa Datafolha aplicada na semana passada mostra que em São Paulo a rejeição a Dilma supera, de longe, a rejeição a ela em qualquer outro lugar do país.
O Datafolha não explica por que é assim. Mas talvez dois motivos ajudem a explicar: pela primeira vez desde a volta em 1989 da eleição pelo voto popular para presidente da República, não há um candidato paulista.
E os paulistas são os que enxergam o futuro com mais pessimismo. Entre eles, 69% acham que a inflação vai subir, 52% contam com o aumento do desemprego e 48% com a redução do poder de compra.
É por isso que 61% dos eleitores de São Paulo dizem que não votariam em Dilma de jeito nenhum. Lá, 83% da população querem um presidente no todo ou em parte diferente de Dilma. E só 23% afirmam apoiar o atual governo.
Em um eventual segundo turno, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) venceriam Dilma.
São Paulo é o Estado com o maior número de eleitores do país.
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