Senador Ciro Nogueira
A Convenção Nacional do partido foi marcada por vaias e bate-boca. Delegados chegaram a propor a votação de uma moção de apoio ao tucano Aécio Neves, adversário de Dilma nas eleições. Em seguida, sufocados pela decisão de Ciro, prometeram recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para invalidar a resolução.
Ciro Nogueira foi acusado de aplicar um “golpe” para garantir apoio do PP a Dilma.
“O Ciro demonstrou despreparo, não teve capacidade de ouvir os convencionais do PP. Lamentavelmente, nenhuma tese foi acolhida pelo presidente, que demonstrou arrogância e prepotência. Ele está conduzindo o partido a um buraco negro”, criticou o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Diniz Pinheiro. O presidente do partido também foi chamado de “vendido”, “covarde” e “vergonha” pela ala dissidente.
O senador negou que tenha aplicado “golpe” ao afirmar que a maioria do partido defende a aliança com o PT. “Dois diretórios apenas se rebelaram de forma de forma inadequada, são 27 no total. As pessoas não querem ouvir a maioria. Sempre ouvimos democraticamente a todos. A maioria quer o povo à presidente. Já está sacramentado o apoio. São dois diretórios que quiseram chamar a atenção”, disse o senador.
Imagem: ReproduçãoDeputado Jair Bolsonaro
Ciro teve que deixar o auditório onde foi realizada a convenção escoltado por seguranças. Ele quase foi agredido fisicamente por integrantes do PP contrários ao apoio a Dilma, entre eles o deputado Jair Bolsonaro.Os dissidentes defendiam a neutralidade da sigla para apoiar a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB).
*Com informações da Folha de São Paulo
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