Por:Zózimo Tavares
Se mais não andar, na sucessão estadual, o governador Zé Filho já pode se dar por satisfeito. No governo, há, de um lado, um grupo numeroso querendo que ele seja o candidato do esquema governista às eleições deste ano. Do outro lado, o pré-candidato já lançado, deputado federal Marcelo Castro, faz ver que o governador é imprescindível à sua campanha.
Para quem, há pouco mais de três meses viveu o desconforto de ser sacado da chapa majoritária por não ser considerado um nome competitivo, o governador experimenta, no momento, uma situação política invejavelmente confortável. Um processo que caminha para consolidá-lo como uma liderança estadual.
Quando seu nome foi lembrado como candidato natural à sucessão de 2014, Zé Filho avisou que não forçaria a barra, que só entraria na disputa se as condições indicassem esse caminho. Mas as lideranças governistas tinham pressa em afastá-lo da disputa e correram para montar uma chapa da qual ele foi excluído.
O assédio a Zé Filho, hoje, tanto para que ele seja candidato quanto para que apoie Marcelo Castro, é feito justamente pelos seus correligionários e aliados que na virada do ano rifaram a sua chance de ser candidato. Eles certamente jamais cogitaram que pudessem prestar contas daquele apressado gesto.
O governador está sendo assediado basicamente por dois motivos. Um grupo quer vê-lo no palanque para arrancar um pouco mais - ou tudo - da máquina do Estado para suas campanhas ou para seus grupos políticos. Outro porque sabe do peso institucional e político de um governador numa campanha eleitoral.
Num caso ou no outro, há que se considerar, no entanto, que Zé Filho só vem sendo incensado a ser candidato ou convencido a desempenhar o papel de cabo eleitoral número 1 da sucessão estadual porque começou bem a sua administração. As medidas administrativas que já tomou ganharam a simpatia de grande parte dos piauienses. Ninguém iria querer lançar um governador mal avaliado. Muito menos querê-lo em seu palanque.
Só o Zé Filho tem coragem e sabedoria para desenvolver o Piauí!
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