Caiu como uma bomba no setor de cervejas e refrigerantes o novo aumento da carga tributária, imposto ontem pelo governo – o segundo aumento em menos de 30 dias.
E as consequências para o consumidor e para os índices de inflação serão sensíveis. Apesar de o governo estimar que o preço do produto subiria 1,3%, as empresas calculam o reajuste em 10% em média.
A promoção recém-lançada pela Ambev, que prometia manter os preços de cerveja inalterados até a Copa, pode ser revista pela cervejaria.
As empresas dizem que o novo reajuste faz aumentar o tributo em 25% em média , dependendo da embalagem do produto.
A irritação do setor é grande. Além do aumento em si da tributação, reclamam em altos brados da forma como tudo foi feito. Um executivo de uma grande empresa escolhe a expressão “na calada da noite” :
- Não houve consultas, avisos ou negociação. Faltou transparência.
Cervejarias e fabricantes de refrigerantes preveem queda nas vendas.(Lauro Jardim)
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