Como todo ex-governador, Wilson Martins está sendo ofuscado pelo atual governador Zé Filho, que vem demonstrado, pelas suas ações e decisões que tem luz própria e não admite em hipótese nenhuma - ser tido e tratado como uma pessoa pusilânime e sem espírito de liderança
Diz o surrado ditado popular: “esperteza demais acaba comendo o esperto”. É o que nós estamos presenciando na cena política piauiense neste momento, com o atual governador Zé Filho (PMDB), dando sobejas demonstrações de que hoje, quem comanda o processo eleitoral no estado do Piauí é ele, o que ingenuamente o ex-governador Wilson Martins (PSB), supôs poder continuar exercendo, mesmo depois de renunciar ao seu mandato.
Se o governador Zé Filho é o comandante da sucessão estadual do seu partido, como vive repetindo o líder do governo na Assembléia Legislativa, o deputado João Madson, porque Zé Filho deve abdicar do seu direito constitucional de disputar à sua reeleição? Essa é a pergunta que o Piauí inteiro anda se fazendo.
Se forem verídicas as histórias que circulam na imprensa e nos bastidores da política, dando conta de que Zé Filho foi obrigado pelo ex-governador Wilson Martins a desistir do seu projeto de ser candidato à reeleição, sob o argumento de que se ele não desistisse, WiIlsão não renunciaria. Nesse caso, Zé Filho só manterá a sua palavra se quiser.
Por que será que a pré-coligação liderada pelo PMDB insiste tanto em ter o apoio do governador Zé Filho? Elementar meu caro Watson! É que os integrantes dessa pré-coligação acreditam piamente, que embora o governo de Zé Filho seja breve, a máquina administrativa do seu governo tem poder de fogo, com capacidade para atrair prefeitos e outras lideranças dos grotões - para a coligação apoiada pelo governador. Então, porque Zé Filho não ser candidato?
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