Enquanto o senador Wellington Dias (PT), pré-candidato a governador, estaciona no privilegiado patamar dos 52,51% das intenções de voto, segundo a mais recente pesquisa do Instituto Piauiense de Opinião Pública, seus adversários ficam mais distantes. Em relação ao segundo colocado, o ex-senador e ex-governador Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa, que entrou no jogo há pouco há mais de um mês, há uma distância de exatos 38,61 pontos percentuais separando o líder petista do velho político parnaibano.
A pesquisa continua reforçando a percepção de que o senador irá vencer a próxima eleição para governador no primeiro turno. A soma dos percentuais de todos os adversários de Wellington Dias correspondeu a apenas 30,17%, ou seja, o petista, se a eleição fosse no período pesquisado, venceria no primeiro turno, com vantagem de 22,34% em relação a todos os demais candidatos juntos. É uma surra, algo expressivo do ponto de vista do contexto político-eleitoral do Piauí. A cada dia ou hora, fica mais nítido o contraste entre o parlamentar do PT e seus adversários.
Aquele que teoricamente poderia ser o grande rival do senador, nas próximas eleições, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB), pré-candidato a governador, parece ter saído do páreo. Com o apoio teórico do atual governador Antônio José de Moraes Souza Filho, o Zé Filho, do ex-governador Wilson Martins, pré-candidato a senador, de mais de 20 deputados estaduais, dezenas de prefeitos e uma dezena de partidos, Marcelo Castro está sendo humilhado não por Wellington. O deputado peemedebista está sendo moralmente destroçado por Mão Santa, o azarão da história.
A melhor alternativa
Para Marcelo Castro o sonho acabou! E não poderia ser diferente. O desdobramento do processo comprova as análises de que a pré-candidatura do PMDB foi mal planejada, desde o início, e sempre contestada dentro da própria base governista. Não por acaso, aconteceram tantos revezes nesta tentativa de materializar os sonhos do deputado veterano. A Marcelo resta agora pouco a fazer. Uma desistência talvez fosse a melhor alternativa, alegando não ter, por parte do governo, o respaldo que precisaria para disputar o próximo pleito, com competitividade.
Continuando, correr-se-ia o risco de ficar atrás de Mão Santa, o que seria ainda mais humilhante ao vaidoso deputado. Marcelo Castro, no entanto, não pode ser satanizado neste contexto. É inteligente, articulado, com serviços prestados ao povo do Piauí. Ele é apenas um emblema do político tradicional, que hoje não mais encanta amplas parcelas, que, por outro lado, vê, em Wellington Dias, pelo trabalho realizado ao longo de seus dois mandatos como governador, na primeira década do século 21, alguém que pode avançar um pouco mais.Por Sérgio Fontenele – Capital Teresina
A pesquisa continua reforçando a percepção de que o senador irá vencer a próxima eleição para governador no primeiro turno. A soma dos percentuais de todos os adversários de Wellington Dias correspondeu a apenas 30,17%, ou seja, o petista, se a eleição fosse no período pesquisado, venceria no primeiro turno, com vantagem de 22,34% em relação a todos os demais candidatos juntos. É uma surra, algo expressivo do ponto de vista do contexto político-eleitoral do Piauí. A cada dia ou hora, fica mais nítido o contraste entre o parlamentar do PT e seus adversários.
Aquele que teoricamente poderia ser o grande rival do senador, nas próximas eleições, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB), pré-candidato a governador, parece ter saído do páreo. Com o apoio teórico do atual governador Antônio José de Moraes Souza Filho, o Zé Filho, do ex-governador Wilson Martins, pré-candidato a senador, de mais de 20 deputados estaduais, dezenas de prefeitos e uma dezena de partidos, Marcelo Castro está sendo humilhado não por Wellington. O deputado peemedebista está sendo moralmente destroçado por Mão Santa, o azarão da história.
A melhor alternativa
Para Marcelo Castro o sonho acabou! E não poderia ser diferente. O desdobramento do processo comprova as análises de que a pré-candidatura do PMDB foi mal planejada, desde o início, e sempre contestada dentro da própria base governista. Não por acaso, aconteceram tantos revezes nesta tentativa de materializar os sonhos do deputado veterano. A Marcelo resta agora pouco a fazer. Uma desistência talvez fosse a melhor alternativa, alegando não ter, por parte do governo, o respaldo que precisaria para disputar o próximo pleito, com competitividade.
Continuando, correr-se-ia o risco de ficar atrás de Mão Santa, o que seria ainda mais humilhante ao vaidoso deputado. Marcelo Castro, no entanto, não pode ser satanizado neste contexto. É inteligente, articulado, com serviços prestados ao povo do Piauí. Ele é apenas um emblema do político tradicional, que hoje não mais encanta amplas parcelas, que, por outro lado, vê, em Wellington Dias, pelo trabalho realizado ao longo de seus dois mandatos como governador, na primeira década do século 21, alguém que pode avançar um pouco mais.Por Sérgio Fontenele – Capital Teresina
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