Já se disse que a um candidato que tenha perspectiva de vitória nas eleições são imprescindíveis três coisas: vontade, estrutura de campanha e apoio político. A menos de dois meses das convenções partidárias parece faltar ao lado situacionista um candidato que reúna esses três requisitos. Ao Silvio Mendes falta sobretudo vontade. Por diversas vezes o ex-prefeito da Capital afirmou que não pretende ser candidato a governador do Piauí. Tem popularidade, mas falta vontade. Inexplicavelmente, prefere ficar na sombra, insiste em ser vice. A candidatura posta até então, de Marcelo Castro, embora sobre ao deputado vontade, falta o apoio explícito de algumas das principais lideranças que formam o bloco governista. Isso faz com que sua candidatura seja cercada cada vez mais de ceticismo e que, por conseguinte, o tem feito gastar mais tempo e energia apagando incêndios internos do que costurando apoios políticos que o viabilize como candidato. Marcelo tem sido vítima do chamado ‘fogo amigo’. Quanto ao governador Zé Filho, se a posse da caneta lhe dá vantagem no quesito estrutura, sua vontade de concorrer à reeleição aparenta crescer a cada dia. Ele próprio já afirmou que ‘tudo pode acontecer’. E isso também ficou claro na reunião de anteontem. Mesmo diante do choro de Marcelo Castro, motivado pela iminência de ver os companheiros ali quererem implodir sua candidatura, o governador demonstrou que seguirá tentando viabilizar-se eleitoralmente. Do jeito que está o PMDB dificilmente patrocinará uma candidatura com os três ingredientes que abriram esse artigo, vontade, estrutura de campanha e apoio político.
Fonte: Portal AZ
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