Para quem analisa política ao sabor dos ventos ou com aquele simplismo tolo segundo a qual essa atividade humana é como nuvens, que mudam a cada instante, vai uma dica preciosa: as coisas em uma campanha eleitoral mudam muito não porque isso seja bom para a política, mas porque a totalidade das alterações favorece os políticos. Com efeito, nada do que está posto por agora é definitivo. O tempo até 30 de junho, último dia das convenções partidárias, é de sobra para que se alterem alianças e se façam novas costuras políticas – uma delas, sonho de deputados estaduais peemedebistas, envolvendo o nome do governador Zé Filho como candidato a ficar onde está nos próximos quatro anos. Uma candidatura de Zé Filho, que significa defenestrar o empacado Marcelo Castro, representa para eles um oxigênio a mais para assegurar sua a eleição de cada um. Eles já viram que Marcelo puxa os companheiros para baixo, pois não desprega do chão e, insistindo em seguir como candidato, só os prejudica. Para os deputados estaduais do PMDB e partidos aliados, tendo Zé Filho como candidato significa a diferença entre subir um prédio de 50 andares usando o elevador em vez de ir pela escada com o insistente Marcelo. Assim, se o leitor pensa que já viu e ouviu tudo acerca de mudanças nas composições eleitorais de 2014, melhor se preparar para novas e fortes emoções.
Cresce as manifestações populares nesse sentido, veja no Albertão ontem.
Na reabertura do Estádio Albertão na tarde desse domingo os torcedores estenderam faixas de apoio ao Governador Zé Filho, destaco duas frases: "Ei Zé, o povo te quer" e em outra que dizia: "a gente não é mané, a gente quer o Zé"
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.