12 de mai. de 2014

Cidinha Campos detona hipocrisia da Regina Casé e defende UPPs



A morte do dançarino DG, que participava do programa “Esquenta!”, apresentado por Regina Casé, foi algo lamentável. Mas também lamentável foi o uso sensacionalista que alguns fizeram de sua morte. Uns para arrecadar mais audiência, e outros para atacar a polícia e defender o tráfico.
Em artigo publicado em O DIA, a deputada Cidinha Campos colocou alguns pingos nos is, e chamou o programa de Regina Casé de “ode à irresponsabilidade”. A canonização precoce de DG não combina com as suspeitas de que ele tinha laços com os traficantes da favela.
São coisas que precisam ser averiguadas antes de tanta histeria. Claro que não justificaria sua morte, mas tampouco justificaria tanta comoção e vitimização, transformando-o num mártir totalmente inocente. Cidinha pergunta: “Mas o que fazia ele pulando de um prédio para o outro em plena madrugada? A polícia afirma que ele estava com o bandido maior da área, o tal de Pitbull, foragido da cadeia, que naquela noite promovia um churrasco na comunidade, quando o tiroteio começou”.
Pode um amigo de traficantes ser flor que se cheire? Os globais não deveriam agir com mais cautela antes de escolher seus heróis? Cidinha Campos conclui:
Essa bordoada doeu em muito ator global, mas é merecida. A população está cansada dessa esquerda caviar que enaltece o estilo de vida na periferia e foge para Paris nas férias, enquanto vive criticando a polícia como instituição e só faz protestos na morte de bandidos ou amigos de bandidos, e nunca na de policiais vítimas desses bandidos. Chega!

Rodrigo Constantino
VEJA.com

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