Na sessão da quarta-feira, 9 de abril, os vereadores presentes à Câmara Municipal de Parnaíba não aprovaram o requerimento que pedia a realização de audiência pública para tratar do atraso de anos da obra do Matadouro público, que não tem prazo para ser concluído.
Vereador Carlson Pessoa - PSB |
Os únicos vereadores que votaram a favor da realização da audiência foram Bernardo Rocha, Marcos Meneses(Foguinho), Fátima Carmino e André Neves. Também foi rejeitado o requerimento verbal do vereador André Neves para que o secretário de Infraestrutura de Parnaíba, João Alves, fosse à Câmara dar explicações sobre o Matadouro.
A obra do Matadouro público de Parnaíba começou a ser feita em 2008, com recursos de emenda parlamentar do ex-deputado Antônio José de Moraes Souza, e durante todo esse período houve denúncias de irregularidades. O vereador Carlson Pessoa sempre defendeu que o Matadouro precisa ser concluído o mais rápido possível, para que a população não fique exposta a doenças ao consumir carne de abate sem procedência.
Vereadora Fátima Carmino - PT |
A vereadora Fátima Carmino, do PT, foi enfática ao dizer que era favorável à realização da audiência, pois a sessão seria uma oportunidade de os outros vereadores, a imprensa e a população terem conhecimento sobre os motivos que emperram a conclusão do Matadouro. Ela comentou que se a Prefeitura de Parnaíba não tem nada a esconder sobre a obra do Matadouro, por que, então, os vereadores não querem aprovar a realização da audiência, ficou o questionamento.
"Temos que buscar uma solução definitiva para a conclusão dessa tão importante obra para Parnaíba, que se arrasta desde a gestão passada e não tem nem previsão de término. A audiência pública tinha esse objetivo. Não é rejeitando a aprovação de audiência pública que a situação da obra do Matadouro vai melhorar, ao contrário, a imagem da Prefeitura de Parnaíba só piora porque o tempo passa e a população não vê a estrutura começar a funcionar. Por que tanto medo de uma audiência pública?", indagou o vereador Carlson Pessoa.
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