Vereadora cobra execução da lei que institui esterilização gratuita de cães e gatos

                                 Vereadora Fátima Carmino

A vereadora Fátima Carmino (PT) lembrou no plenário da Câmara que o município ainda não está executando a lei que institui a esterilização gratuita de caninos e felinos, como função de saúde pública, fruto de um projeto por ela apresentado e aprovado na Câmara em junho do ano passado, uma forma de apoio ao trabalho feito na cidade, desde 2011, pela Associação Parnaibana de Proteção aos Animais (Ong 7 Vidas).

A ONG trabalha com o resgate de animais que são tirados das ruas, tratados, e colocados para adoção, contando para isso com a colaboração de setores da população e de algumas clínicas veterinárias.

Fátima Carmino informou que esteve por duas vezes na secretaria de saúde tratando do assunto, por reconhecer a importância da lei, lembrando que já existe um espaço no Centro de Zoonoses. “Por que não implantam a lei? O trabalho da Dra. Amparo (secretária de saúde) é sério mas o secretário precisa de liberdade para tomar decisões. Digo isso porque já fui Secretária”, comentou a vereadora, enfatizando:” estamos aprovando leis que não são executadas. Os animais estão aí, nas feiras, nos mercados, transmitindo doenças. E uma castração é cara”.

A castração gratuita, como determina a lei, e método oficial do controle populacional e de zoonoses, que também proibir o extermínio sistemático de animas.

A matéria foi levada à Câmara pela vereadora, a pedido da ONG 7 Vidas,  considerando o fato de “Parnaíba enfrentar hoje um problema visível em relação ao abandono de animais em vias públicas, mercados e pontos turísticos da região. Apesar de existir lei federal que prevê como crime situações como o abandono de animais, a população não dispõe de políticas públicas que evitem esse tipo de prática. Com isso, o proprietário de um animal, por não possuir condições financeiras de esterilizá-lo, deixa de evitar crias indesejadas e, consequentemente, vê como solução abandonar os animais em vias públicas. Dessa forma, a esterilização cirúrgica seria um método de controle propício a reverter esse quadro”.