Por:Benedito Gomes(*)
A bela cidade de Parnaíba, como todos sabem, é uma terra privilegiada, localizada no litoral do Piauí. Tem ainda o Delta que é formado a partir do encontro das águas do Rio Parnaíba com o Oceano Atlântico, único registro geográfico no mundo – o Delta do Parnaíba.
Mas não queremos falar de Delta e muito menos de oceanos. O foco deste comentário é o momento político que estamos vivendo no Piauí, onde Parnaíba se consolida, sem dúvida, como a terra dos governadores.
Basta citarmos que nos últimos 60 anos 4 parnaibanos governaram o Piauí, sendo que o PMDB foi o único Partido que conseguiu eleger 3 desses governantes, nascidos na mesma cidade – Parnaíba.
Atualmente o parnaibano Antônio José de Moraes Sousa Filho governa o Estado. Zé Filho, como é conhecido, é um jovem cujo mandato, particularmente, não gostaríamos que se limitasse a 9 meses. Esse é o período apenas de uma gestação, onde os planos devem ser elaborados; as ideias formatadas para a formulação de um revolucionário projeto de governo para os próximos 4 anos.
Pessoalmente, como peemedebista que somos, não temos motivo algum para sair pelas ruas da cidade pedindo votos para o deputado federal Marcelo Castro, que se apresenta como o candidato à sucessão do atual governador. Os outros virtuais candidatos, cujos nomes já estão postos – Wellington Dias e Mão Santa, apesar de nada termos contra nenhum, já administraram o Estado, deram suas contribuições, cada um a seu modo. Porém, o momento é de novos ares, novas propostas, da abertura de espaços para as novas lideranças.
Governador Zé Filho
É a vez de fazer valer a legislação que permitiu Wilson Martins assumir o governo, no lugar de Wellington Dias, e pleitear a reeleição. Nada mudou na lei, que serviu para Wilsão e não pode servir para Zé Filho?! Ele não é melhor, também não é pior do que nenhum dos políticos piauienses com mandato. Tem experiência, maturidade suficiente para formar uma boa equipe, de preferência sem os vícios naturais da política, tentando empreender no Piauí os rumos que levaram o Ceará a ser o que é, a partir da gestão do empresário Tasso Jereissati, que não loteou o Estado com “lideranças” que não pensam na população e nem em investimentos para o Estado, mas tão somente em presentear apaniguados com cargos comissionados.
É preciso, sim, sangue novo na política. Mudar as peças do xadrez e buscar novas jogadas, porque a forma como o jogo vem sendo conduzido não vem dando certo. Que o digam essas lideranças carcomidas que insistem em mentir, falando em conclusão do Porto de Luiz Correia, assunto do qual já falamos tanto e que nossas pesquisas nos afirmam que o Porto do Piauí vai continuar sendo apenas um sonho fantástico.
(*)Benedito Gomes é contador -UFPI
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