O Piauí tem a partir de hoje novo governador. O parnaibano Zé Filho estará à frente do governo pelos próximos nove meses. Será o quarto parnaibano que terá imensos desafios. Caberá a ele manter rigoroso controle das contas públicas, tocar obras em andamento, resolver os graves problemas que afligem os piauienses e ao mesmo tempo comandar sua sucessão. Os desafios são muitos, o tempo é curto, o dinheiro é escasso e aliados esperam usar a máquina a serviço de suas próprias candidaturas. É preciso então eleger prioridades e cuidar do que é possível fazer. Administrar com austeridade, equilibrando despesas e receitas, é uma medida básica para assegurar a governabilidade. A continuidade das obras depende da concentração de esforços capaz de vencer a pesada burocracia, que costuma criar dificuldades para vender facilidades. Os graves problemas sociais, da segurança e saúde pública são os mais urgentes e exigem intervenção enérgica. O tráfico de drogas, que destrói famílias e mata dezenas de jovens na periferia, precisa ser enfrentado com rigor. Mas, dificilmente se obterá êxito com as caras atuais do comando do aparelho policial. O serviço de atendimento médico de urgência de Teresina, que se encontra em estado de coma, exige rápida solução. Outro grande desafio do novo governador, talvez o maior de todos, será o de comandar sua sucessão. Já no cargo, pode se viabilizar candidato? Vai cumprir o que foi acordado em torno de Marcelo Castro? Com um ou com outro, estará se equilibrando no fio da navalha, participando da eleição, mas administrando com austeridade. Não é segredo, muitos aliados estão esfregando as mãos para se apropriarem da máquina do governo, esperam espaços, cargos, convênios e dinheiro para azeitarem candidaturas buscando transformar o governo em simples comitê de campanha. Caberá a Zé Filho conter o apetite voraz de seus aliados, vigiando com lupa todos os espaços do governo, impedindo sua manipulação para interesses eleitorais. Zé Filho não pode se curvar às chantagens e às pressões movidas por interesses escusos e eleitoreiros.
5 de abr. de 2014
Os desafios de Zé Filho
O Piauí tem a partir de hoje novo governador. O parnaibano Zé Filho estará à frente do governo pelos próximos nove meses. Será o quarto parnaibano que terá imensos desafios. Caberá a ele manter rigoroso controle das contas públicas, tocar obras em andamento, resolver os graves problemas que afligem os piauienses e ao mesmo tempo comandar sua sucessão. Os desafios são muitos, o tempo é curto, o dinheiro é escasso e aliados esperam usar a máquina a serviço de suas próprias candidaturas. É preciso então eleger prioridades e cuidar do que é possível fazer. Administrar com austeridade, equilibrando despesas e receitas, é uma medida básica para assegurar a governabilidade. A continuidade das obras depende da concentração de esforços capaz de vencer a pesada burocracia, que costuma criar dificuldades para vender facilidades. Os graves problemas sociais, da segurança e saúde pública são os mais urgentes e exigem intervenção enérgica. O tráfico de drogas, que destrói famílias e mata dezenas de jovens na periferia, precisa ser enfrentado com rigor. Mas, dificilmente se obterá êxito com as caras atuais do comando do aparelho policial. O serviço de atendimento médico de urgência de Teresina, que se encontra em estado de coma, exige rápida solução. Outro grande desafio do novo governador, talvez o maior de todos, será o de comandar sua sucessão. Já no cargo, pode se viabilizar candidato? Vai cumprir o que foi acordado em torno de Marcelo Castro? Com um ou com outro, estará se equilibrando no fio da navalha, participando da eleição, mas administrando com austeridade. Não é segredo, muitos aliados estão esfregando as mãos para se apropriarem da máquina do governo, esperam espaços, cargos, convênios e dinheiro para azeitarem candidaturas buscando transformar o governo em simples comitê de campanha. Caberá a Zé Filho conter o apetite voraz de seus aliados, vigiando com lupa todos os espaços do governo, impedindo sua manipulação para interesses eleitorais. Zé Filho não pode se curvar às chantagens e às pressões movidas por interesses escusos e eleitoreiros.
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