19 de abr. de 2014

O candidato dos pés de chumbo

Jornalista Arimateia Azevedo
Marcelo Castro, o candidato com pés de chumbo, precisa urgentemente de um fato político que o favoreça. Mas nas atuais circunstâncias, com o governo que Zé Filho herdou se desfazendo em desarranjos financeiros, este não parece ser exatamente um cenário em que possa aparecer alguma coisa muito boa que favoreça a subida do deputado federal peemedebista. Nas pesquisas de opinião ele segue estacionário, sempre abaixo de 20% das intenções de votos e, pior que isso, empatado com o ex-senador Mão Santa (PSC), que é o campeão da rejeição. Com esse desempenho pífio, nenhuma notícia boa no governo e a limitada capacidade da gestão Zé Filho de produzir fatos positivos para alavancar sua candidatura, Castro corre o risco de não ser nem mesmo uma versão século 21 de Cristiano Machado, o candidato do PSD a Presidente em 1950, abandonado por seus correligionários que preferiram abraçar Getúlio Vargas. E por que o deputado peemedebista nem serviria nem para ser um candidato a ser largado no meio do caminho? Porque com seus índices de intenção de votos muito baixos, ele se converte até aqui em um pé de chumbo, com dificuldade demais para caminhar até a convenção de 30 de junho. Resultado: sua candidatura que era uma certeza caminha fortemente para um campo de dúvidas. Está na hora de o ex-governador Wilson Martins explicar, com toda sinceridade, porque escolheu Marcelo, em detrimento de seu vice.


Fonte: Portal AZ

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