Wilson Martins, emocionado (e tenso) na despedida do governo
O semblante de Wilson Martins no seu discurso de despedida do Palácio de Karnak, onde citou, por área, grande parte das obras realizadas em sua gestão, dava a impressão de que estava chegando, do que saindo do governo. A grande quantidade de obras inconclusas, passadas ao seu sucessor Zé Filho – e boa parte delas devera ser inaugurada por ele, durante inclusive o período eleitoral – talvez tenha alimentado o semblante do governador. A referência carinhosa que Wilson fez ao seu vice-governador deixou muito claro uma sintonia entre o governo que sai e o que entra, o que não é muito comum quando se trata da sequência do mesmo governo. Essa sintonia contraria o que a maior parte daqueles que estão na oposição a Wilson Martins apregoava nas vésperas de sua saída. Ficou evidenciado, portanto, que se não houver acidente de percurso, os próximos meses serão de continuidade de obras e compromissos alinhavados previamente. Wilson Martins demorou-se enumerando cuidadosamente o setor de educação que, segundo ele, foi evidenciado na sua gestão pela repercussão nacional dos bons índices alcançados pelo Piauí que, numa metáfora, disse que nesse segmento o Piauí deixa de ser o patinho feio da nação para se transformar no cisne em crescimento. Ele deixou de enfatizar na medida da sua real importância as conquistas no setor de geração de energia limpa, xisto e gás nas quais o Piauí de fato transformou-se numa potência regional. Mas terminou por concluir que saia com o dever cumprido.
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