Em entrevista ontem, à TV Cidade Verde, o médico, ex-prefeito e pretenso candidato a vice-governador na propalada aliança PSDB-PSB-PMDB, Silvio Mendes dizia confiar na palavra do atual governador Zé Filho que, ainda na qualidade de vice-governador teria se comprometido com essas candidaturas. Ora, não se discute a palavra dada, até porque Zé Filho procura ao máximo não falar em eleição, nas entrevistas que concede. De seu lado, Silvio não aceita a imposição nacional do PSDB pela candidatura própria no Piauí e insiste em seguir na rabeira da chapa governista, mesmo diante da baixa aceitação popular do cabeça de chapa, Marcelo Castro. É intempestivo, pois, questionar apoio dado numa circunstância como a que envolveu o então vice-governador, pois todos estavam na expectativa de que o candidato escolhido pelo então governador Wilson Martins teria, de imediato, ascensão nas pesquisas de intenção de voto. O que não ocorreu. De janeiro para cá já se passaram quatro meses e Marcelo voa tão baixo quanto a nhambu na caatinga. Já chegaram ao escárnio de chamá-lo candidato ‘pé de chumbo’ porque está pregado no chão, numa clara demonstração de que o eleitor estaria preferindo outros candidatos. Zé Filho, por exemplo, sem sequer ser candidato, já se aproxima do próprio Marcelo. Na última pesquisa ele obteve mais de 10% enquanto o candidato do PMDB não ultrapassa a casa dos 14%. Para quem quase trocou de partido (saindo do PSDB para o PP) Silvio disse que seguir na vice com Marcelo Castro seria mais fácil para chegar aos seus objetivos. E aí reside o x da questão, porque ele se apega logo ao político ao qual todos os aliados se aproximam apenas pelas amarras que têm no governo, ou seja, cargos, poder sobre órgãos públicos e outras benesses. A história mostra que Marcelo sempre correu da raia quando testado para disputar o governo.
Fonte: Portal AZ
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