Em meio a tantas discussões que nos últimos meses se desdobram na mídia nos seus mais variados veículos de comunicação, podemos perceber claramente o poder gigantesco que possui a “cadeira e caneta” de Governador no palácio de Karnak. O poder é tanto, que as discussões, desdobramentos, puxadas de tapete e o empurra entre os políticos piauienses começa um ano antes das eleições ou do prazo final do governador renunciar o cargo, caso deseje ser candidato.
Nas eleições de 2010, com a renuncia do então governador Wellington Dias, o vice Wilson Martins assumiu a cadeira de Governador e de forma inteligente procurou deixar a sua marca já nos primeiros meses de governo, enciumados, os petistas que achavam-se donos do palácio, tiveram que engolir a seco os desdobramentos já que o seu cacique maior desejava e precisava manter a base unida para carimbar de vez seu mandato, tão sonhado de Senador da República, entretanto, com a chegada das convenções partidárias e definido que a vaga de vice-governador seria ocupada por um candidato do PMDB, logo tal vaga não fora muito desejada pelos políticos de mandatos filiados ao PMDB, haja vista, a disputa ferrenha que demonstrava ser aquela eleição com Silvio Mendes na frente das pesquisas de intenção de voto. Assim, a cúpula do PMDB resolveu indicar Antonio José de Moraes Sousa Filho, o Zé Filho que agarrou a oportunidade com unhas e dentes ajudando o governador Wilson Martins a se reeleger.
Com o sucesso das urnas e o tom da “tratorada”, WILSÃO” tem tocado o governo até hoje, ocasionando um racha na base governista, formando um novo bloco encabeçado pelo senador Wellington Dias, senador João Vicente e senador Ciro Nogueira. O deputado federal Marcelo Castro até onde se comenta nos bastidores políticos, que sempre sonhou em ser governador em 2010 lhe foi oferecida a vaga de vice-governador pelo PMDB, não se interessou já que o mandato de deputado federal já era garantido, não queria correr risco pois a reeleição de Wilsão era improvável. Contudo, os tempos mudaram e com a possibilidade de Wilson Martins renunciar o governo já é tido como certa, o sonho e ânsia do deputado Marcelo Castro em ser governador renasceu e pela força do diálogo, que é uma de suas boas características, convenceu o governador e aliados a lhe apoiarem como candidato da base governista e até mesmo convenceu o ex-prefeito Silvio Mendes a ser seu vice, puxando literalmente o tapete do Vice-governador Zé Filho. Ao contrário do que os invejosos e críticos de plantão imaginavam Zé Filho, demonstrou-se ser um político centrado e amadurecido, aceitando a posição da base para que assumindo o governo, não fosse candidato a reeleição e apoiando Marcelo Castro.
Marcelo Castro passou a dar entrevistas como pré – candidato da base dando o seu tom de discurso, viajando o Piauí inteiro. A candidatura de Marcelo Castro já é dada como certa e o sonho de ser governador lhe subiu a cabeça, chegando ao ponto de menosprezar seus adversários conforme vídeo divulgado na mídia. Bem, os tempos são outros, o dia 05 de abril de 2014 se aproxima, existe a possibilidade grande de “WILSÃO” renunciar o governo para ser candidato e Antonio José de Moraes Sousa Filho assumir o Palácio. Se realmente, a partir do dia 05 de abril Zé Filho for o Governador de Fato e de Direito dará um ritmo próprio ao seu governo chamado de “O CHOQUE DE GESTÃO”. Zé Filho tem experiência de comando, haja vista, seu longo currículo foi: vereador, prefeito, deputado estadual, é o atual Presidente da Federação das Indústrias do Estado Piauí. Com certeza nomeará como secretários e assessores, políticos experientes para ajudá-lo no governo e além mais, é um político competitivo e poderá impor aos partidos da base governista o seu nome para a reeleição, ao contrário do que muitos imaginavam.
Com Zé Filho candidato a reeleição algumas coisas devem ser consideradas:
1 – a partir do dia 05 de abril terá a caneta do governo em suas mãos;
2 – é parnaibano, o segundo maior colégio eleitoral;
3 – já que o ex-prefeito Silvio Mendes aceita a condição de ser vice na chapa encabeçada por um candidato do PMDB, lhe é muito mais atrativo ser vice de Zé Filho, pois sendo reeleito o Governador Zé Filho, Silvio Mendes será candidato natural ao governo;
4 – Silvio Mendes já demonstrou ser um bom político e administrador do erário público, ajudará e muito o próximo governador que ao contrário de outros não tem sede pelo poder e tem humildade para ouvir os outros;
5 – com apoio de Silvio Mendes conseqüentemente terá o apoio do Prefeito de Teresina Firmino Filho.
É pública e notória a aceitação da candidatura do Senador Wellington Dias a governador, tendo em vista, o seu histórico e sua densidade eleitoral e o apoio que possui, será uma eleição disputadíssima, mas uma coisa é certa, que o Governador a partir do dia 05 de abril Zé Filho dará o seu próprio TOM DE GOVERNO e terá sem sombra de dúvidas condições reais de se reeleger, a isso SIM! ... “Vai...vaii... Vaiii que é tuuuua ZEZÃO!”
Por:
José Luiz de Carvalho Júnior
- advogado -PARNAIBANO
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