17 de mar. de 2014

Matadouro:Pedido de vistas poderá impedir realização Audiência Pública

                   Matadouro municipal volta à pauta de discussões

O pedido de vistas (por 5 sessões) dos vereadores Gustavo Lima, Antônio Cardoso e Antônio Diniz, ao requerimento que entrou em pauta quarta feira(12) e que solicitava a realização de uma audiência pública para esclarecer o que de fato está ocorrendo com as obras do matadouro público municipal, iniciado em 2008, transfere para o próximo mês a definição, ou não, da data da realização do debate e demonstra que de fato há muito “mistério” envolvendo o assunto.
A audiência foi requerida pelos vereadores Bernardo Claraval, André Neves, Carlson Pessoa e Ricardo Véras, que pretendiam tão somente obter “informações corretas sobre um assunto tão importante e que preocupa”, disse o vereador Ricardo Véras.
“O ônus está sob a responsabilidade da Prefeitura e a gente quer esclarecimentos da Construtora e dos demais responsáveis, porque dá dó ver os equipamentos caríssimos se deteriorando. E nós, como representantes da população, somos corresponsáveis. São recursos públicos envolvidos. Mas a audiência não é para fazer mal a ninguém, talvez até tire o ônus da Prefeitura”, argumentou o líder da oposição, vereador Carlson Pessoa. Ele afirmou ainda que se não for possível obter essas informações vai entrar pessoalmente na Justiça em busca da verdade.
Para a vereadora Fátima Carmino as explicações que estão sendo dadas sobre o assunto não estão satisfazendo as pessoas, faltando explicações mais claras por parte do Poder Executivo. Fátima votou negando o pedido de vistas. Com ela votaram os vereadores Ricardo Véras, André Neves, Bernardo Rocha e Carlson Pessoa.
O vereador Diniz, um dos que pediu vistas do requerimento, disse que obteve na prefeitura a informação de que o Município estava procedendo a revisão de todo o processo e do projeto junto à Caixa, a fim de proceder outra licitação. “A empresa (Marca Engenharia) não tem condições de emitir certidão negativa. Ela encerrou o contrato com em dezembro e ficou um saldo de 60 mil reais junto a Caixa e não pode receber pela falta do documento. Por isso não foi renovado o contrato”.

                     Vereador Gustavo Lima:"a culpa é da empresa"

Para o vereador Gustavo Lima o município não tem culpa da empresa haver modificado o projeto aprovado Pela Caixa, com todas as medições e o parecer de engenheiros. “A empresa modificou totalmente o que estava no projeto. Agora a Caixa não libera os recursos. Não se pode culpar o Executivo. A responsabilidade é da empresa”, disse.
Em agosto do ano passado o promotor de Justiça, Antenor Filgueiras Lobo Neto ingressou com uma ação civil pública para a imediata construção de um matadouro público, O secretário do setor Primário e Agricultura João Câncio Neto garantiu ao vereador Diniz que o matadouro seria concluído até junto deste ano. Ou seja, as informações continuam desencontradas.

Fonte: Ascom/CMP

Um comentário:


  1. A conversa do matadouro municipal já tá é fedendo,igual o porto de luis correia.phvpop

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