Convulsão social

Caos, desordem tomam conta do país. O caldeirão social ferve e pode explodir a qualquer momento. Os mensageiros de ordens não dadas, cavaleiros da desesperança apostam na anarquia por ocasião dos jogos da Copa do Mundo. Sinais disso estão por toda parte. De um lado movimentos radicais de esquerda protestam depredam e incendeiam o patrimônio público e privado. Os black block desfilam violência e espalham terrorismo, agem sem bandeira e sem rumo, guiados apenas pelo espírito da destruição e poder público inerte, apenas contempla. Chega a negociar com os fora da lei quando deveria cumprir a constituição. Já se ouve, para completar o quadro de sinistrose, que movimentos radicais de direita se mobilizam e preparam sua reação. Por trás estariam reacionários e fascistas contrários à democracia e com intenções golpistas que estariam convocando uma patética Marcha da Família para o dia 22 ( chegou-se a falar em 19, dia de São José) pregando na prática a implantação de um novo quadro político. Querem reeditar a famosa TFP (Tradição, Família e Propriedade) que em 1964 derrubou o governo João Goulart com a fatídica Marcha da Família Com Deus pela Liberdade. Essa situação de desordem se deve em grande medida à leniência das autoridades no enfrentamento desses movimentos violentos e na total incapacidade de resolver graves problemas que afligem a sociedade. As autoridades, lamentavelmente, tem agido como a avestruz que enfia a cabeça no buraco quando está com medo. No caso específico da onda de violência no país, os gestores estão completamente omissos e fingem que o problema não é com eles.