Ontem foi o dia do leitor, uma data feita para comemorar aqueles que gostam de ler e têm no livro um amigo.
A data nos remete a uma reflexão, sobre as razões pelas quais o parnaibano lê tão pouco. Claro, respeitemos as exceções à regra. No geral, pelas pretensões da "Cidade Universitária", com cerca de 12 mil estudantes de curso superior, qual o público que se vê nas livrarias da cidade? Qual o tempo que se gasta lendo um bom livro? É sempre decepcionante, comparando com o tempo que se gasta nas redes sociais.
Em termos de leitura de jornais, basta que reflitamos sobre o seguinte: Uma cidade com mais de 150 mil habitantes; 12 mil universitários, segundo dados sempre citados pelo prefeito em seus discursos, compra-se na Banca do Louro, na Praça da Graça, apenas, em média, por dia, 12 jornais Meio Norte; 8 "Diário do Povo" e 4 jornais "O Dia".
Dos jornais locais que circulam mensalmente e que têm maior vendagem: "O Bembém" vendo entre 40 a 50 e o Jornal "Norte do Piauí" em torno de 20. Os dados são do próprio Louro.
O Jornal "Tribuna do Litoral", que é semanal, do qual faço parte desde a sua fundação, consegue a façanha de vender aproximadamente de 15 a 20 jornais por edição, o que é um grande feito por ser hoje o jornal da cidade que mais vende. E o jornal completa este mês um ano. Daí a razão de perguntar aos nossos leitores: vale à pena fazer jornal impresso nesta cidade?!
Uma cidade com tantos "intelectuais", pouquíssimos se dispõem a escrever com assiduidade. Uma vez em cada ano querem produzir alguma coisa. Preguiça ou incompetência?!
O agravante é que, além de se ler pouco na cidade, o empresariado não anuncia.É ignorante por não saber que o dinheiro gasto com publicidade é investimento. Fazer o quê?!!!
Fonte: Blog do Bsilva
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