As poucas chuvas que caíram sobre Parnaíba este ano serviram para evidenciar em alguns bairros, situações e locais de perigo iminente que podem causar inúmeros transtornos a quem reside nessas áreas. E as famílias já começam a demonstrar preocupação e temor, diante da possibilidade de um período invernoso mais intenso em 2014.
É o caso, por exemplo, de quem reside na Rua José de Ribamar Lima, no Bairro São Vicente de Paula, onde os moradores denunciaram às autoridades a existência de uma cratera, criada com a erosão das chuvas. Lá, segundo as denúncias, algumas pessoas estão retirando barro para usar em construção, o que acaba agravando ainda mais a situação da rua.
O vereador Carlson Pessoa esteve no local e garantiu aos moradores que solicitará ao prefeito Florentino Neto providências para resolver o problema no São Vicente de Paulo."Se o inverno tivesse sido mais rigoroso, algumas casas já poderiam ter desabado. Farei requerimento pedindo uma solução definitiva para essa área de Parnaíba", comentou.
Moradores do Bairro do Carmo também vivem sobressaltados, há cerca de 3 anos, todas as vezes que o inverno se aproxima. Eles temem a invasão do bairro pelas águas do rio, caso haja uma cheia. É que o governo do Estado continua sem solucionar o problema da mureta que margeia o rio Igaraçu, destruído em 2011, para a construção de uma obra que contemplaria passarela (mirante), banheiros, píer, pavimentação externa, estacionamento, quadras poliesportivas, quiosques, pista para passeio, áreas de lazer, muro de arrimo, pavimentação asfáltica da Avenida Nações Unidas e portal de entrada. A obra deveria ser executada num prazo de 300 dias. O empreendimento foi embargado pelo então prefeito José Hamilton, após constatação de irregularidades.
No bairro Piauí, quem mora nas ruas Anhanguera, Oeste e Carpina, proximidade dos Piscinões, igualmente temem um inverno rigoroso, porque até mesmo com as pequenas chuvas suas casas são alagadas, sem que a prefeitura resolva o problema, conforme vem prometendo desde 2011. Na época, houve a contratação de uma empresa para realizar o serviço de drenagem das águas pluviais e anunciados recursos da ordem de 11 milhões de reais. De lá para cá o que tem sido feito não passam de paliativos, enquanto os moradores, impacientes, aguardam a solução definitiva do problema.
Enquanto a maioria torce para que haja um bom inverno, há uma camada da população que vive a expectativa deste fato representar também transtornos e incômodos com as enchentes.
Fonte: Jornal "Tribuna do Litoral"
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