18 de jan. de 2014

Mulher suspeita de desfigurar rosto de menor no PI posta fotos com armas

Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para identificar todos os envolvidos.

Na legenda de uma das fotos, mulher afirma que está armada.

Uma mulher suspeita de fazer parte do grupo investigado pela polícia por agredir uma adolescente de 14 anos postou fotos em sua página em uma rede social segurando armas e fazendo ameaça a um grupo rival. A agressão à menor aconteceu no dia 1º de janeiro após briga em uma casa de show na Zona Sul de Teresina. A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente está acompanhando o caso.
Mulher aparece segurando duas armas (Foto: Reprodução/Facebook)Mulher aparece segurando duas armas (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo o delegado Mauro André, titular do 3º Distrito Polícia de Teresina, além dos crimes que a mulher está sendo investigada, as fotos postadas na sua página na internet configura crime. “Ela irá responder por mais um processo, dessa vez por apologia ao crime, já que nas fotos ela aparece com armas e foi postada em seu perfil. Isso só mostra o poder de fogo que esses grupos têm. Pode não ser armas de grosso calibre, mas mata do mesmo jeito das outras”, afirmou Mauro André.
Mulher postou ainda fotos de arma e munições (Foto: Reprodução/Facebook)Mulher postou ainda fotos de arma e munições
(Foto: Reprodução/Facebook)
Na imagem, a mulher segura dois revólveres calibre 38 e na legenda ela diz que as armas são remédios. Em outra foto, ela aparece com uma arma e quatro munições. Ainda segundo o delegado, o grupo já está sendo investigado por vários crimes na região.
  • Essa mulher faz parte de um grupo suspeito de cometer crimes de agressão, tentativa de homicídio e até mesmo tráfico. São mulheres que têm envolvimento com pessoas perigosas. Esta que aparece na foto é suspeita de comandar o grupo e age sempre com muita violência”, contou Mauro.

Em uma das fotos, a mulher comenta que está preparada para matar as rivais e que mulheres 'recalcadas' não têm vez. Outra suspeita de integrar o grupo também deixa recado dizendo que elas só tratam as rivais a balas.
Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para analisar o caso e identificar todas as pessoas que fazem parte do grupo. “Estamos apurando, pois sabemos que na maioria das vezes esses grupos brigam por território e disputas por pontos de venda de drogas”, explicou o delegado.

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