Desde a década de 1960 quando despertei para acompanhar o noticiário político nacional, estadual e municipal notei que havia uma série de coisas que não pareciam lógicas. Talvez naquela época meu discernimento ainda não estivesse amadurecido o suficiente para entender os procedimentos dos políticos. Mas, o tempo foi passando, passando e aquele modelo não evoluiu muito – pelo menos na sua essência – prevalecia o apadrinhamento de “babões” para a ocupação de cargos públicos, o prestígio de um “chefete” político era medido pela sua influência em indicar o Delegado de Polícia ou a Diretora do Grupo Escolar. Essa prática perdurou por muito tempo – ou ainda perdura?.
Se a política existe para promover o bem do povo, pelo menos é o que propagam os políticos durante as campanhas eleitorais, não é na realidade o que parece acontecer. O que acontece agora é que os políticos do Piauí e de suas cidades conseguiram descobrir uma ideia fabulosa – “a mente do povo tem capacidade para estocar a lembrança das coisas por apenas, digamos numa força de expressão, por quinze dias” e com base nesse esplendido raciocínio antes de um ano das eleições aparecem com mirabolantes contratos, ordens de serviços, milhões em Caixa etc. etc.
A razão desse artigo é apenas para indagar dos governantes se as necessidades do povo existem apenas às vésperas das campanhas políticas? Só agora irão executar o que já era para está concluído? O povo não estaria melhor de vida? Para que guardar milhões de reais se as ruas estão esburacadas, a saúde pública sucateada, e tantos e tantos outros serviços públicos precisando de atenção.
Como dizia o famoso filósofo da Praça da Graça. No fundo, no fundo: “tudo farinha do mesmo saco”. E viva os babões de plantão.
Por:Renato Santos Júnior
Fonte: Blog do Bsilva
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